Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO NA QUALIDADE DO PRÉ-NATAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Autores
ANA MAYARA GOMES DE SOUZA (Relator)
TAINARA LÔRENA DOS SANTOS FERREIRA
FÁBIA BARBOSA DE ANDRADE
JOYCIMARA DA SILVA SALES DE MEDEIROS
Modalidade Pôster
Área Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O acompanhamento do pré-natal na Atenção Primária à Saúde (APS) é essencial para garantir uma gestação de qualidade à mãe e ao bebê, dando as informações necessárias para diminuir os riscos e complicações no processo do cuidado na saúde. OBJETIVO: Investigar a acessibilidade da assistência do atendimento e verificar se as expectativas no acompanhamento do pré-natal relacionadas às informações passadas de profissional às gestantes estão sendo satisfatório na melhoria da continuidade do período gestacional. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, quantitativo, realizado com uma amostra de 200 mães de crianças menores de dois anos que fizeram o pré-natal na APS. Os dados foram coletados no município de Santa Cruz no mês de junho a dezembro de 2012, mediante aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA) sob número de parecer 311.613. RESULTADOS: Verificou-se que quanto a realização do pré natal observou-se que 95,5% (191) verbalizaram sim; 4,5% (9) verbalizaram não. Quanto à realização de ultra-sonografia, 96,5% (193) afirmaram sim; 1,5% (3) verbalizaram não. Quanto ao serviço em que foi realizado o pré-natal, 91% (182) afirmaram ter realizado público do SUS do seu município; 3% (6) afirmaram ter utilizado serviço privado/particular. Quanto ao recebimento de orientações sobre o aleitamento materno, 91% (182) afirmaram sim; 6% (12) verbalizaram não. Quanto a qualidade do atendimento pré-natal, 60,3% (120) classificaram como boa; 27,1% (54) à classificaram como muito boa. Quanto ao serviço onde foi realizado o parto, 87% (174) verbalizaram Hospital Público do SUS do seu município; 8% (16) verbalizaram Hospital Público do SUS de outro município. E também, quanto ao tipo de parto, 60,5% (121) afirmaram normal; 37,5% (75) afirmaram cesário; 1% (2) afirmaram fórceps. Sabe-se que o período de gestação caracteriza-se por um momento de grandes modificações físicas e emocionais na vida de uma mulher e a acessibilidade da assistência é a melhor maneira para tentar minimizar suas inseguranças e ansiedades. CONCLUSÃO: Desse modo, sabemos que tais estudos são de grande ajuda para o Sistema Único de Saúde como forma de avaliação da qualidade dos serviços nas Unidades Básicas, onde a partir dos resultados podemos ver melhorias no acolhimento e acessibilidade das gestantes aos serviços de saúde diminuindo o índice de mulheres com gravidez de risco.