Introdução: A adolescência é uma etapa entre a vida infantil e a vida adulta. É o momento de experiências e vivências associadas a transformações físicas e psíquicas e também o início da vida sexual e com isso o aumento em todo o mundo do número de gravidezes não planejadas. Outro fato preocupante em relação à sexualidade de jovens é a vulnerabilidade às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e ao Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A Educação Sexual é um processo sistemático e continuado de intervenção, o qual além de oferecer informações científicas sobre sexualidade, proporciona espaços de discussão e reflexão que podem auxiliar os adolescentes a questionar mitos, tabus e preconceitos. Objetivos: Estabelecer a promoção na saúde sexual e reprodutiva de adolescentes, aprimorar o conhecimento do corpo e escolha em conjunto do método contraceptivo apropriado, verificar o conhecimento sobre prevenção de DST/Aids além de colaborar na elaboração de ações educativas do Projeto de Extensão Empoderamento Feminino: as mulheres conhecendo o seu corpo e escolhendo o melhor para sua saúde. Metodologia: Um relato de experiência no qual acadêmicos de enfermagem discutem junto a jovens em idade fértil de escolas públicas do município de Niterói, temáticas como autoconhecimento do corpo, sexualidade/sexo, métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis, com embasamento científico acerca desses assuntos. A ação foi realizada em dois colégios sendo quatro turmas em cada, com adolescentes entre 12 e 16 anos de idade. Ao início da ação foi aplicado um questionário com perguntas sobre o tema. A partir dessas respostas, foi exposta a temática por meio de Datashow buscando interação desses jovens para que pudessem fazer relação com os conhecimentos até então adquiridos. Resultado: Restou evidenciado que ainda há muita falta de informação entre os adolescentes e por isso a aceitação da proposta foi bastante significativa, os alunos mostraram interesse e motivação para preservarem a saúde. Referente aos métodos contraceptivos, a camisinha era a mais conhecida entre eles; sobre DSTs, não tinham ciência das complicações que a falta de tratamento pode ocasionar. Conclusão: Os resultados apontados reforçaram nossa convicção da importância da orientação sexual, utilizando uma abordagem mais participativa para que possamos interagir com as subjetividades emergentes desta relação-educação e principalmente a possibilidade da leitura e compreensão da realidade. |