Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título O TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO E O PROCESSO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA PACIENTES COM TUBERCULOSE
Autores
CARMEN ALICE DE OLIVEIRA CORREIA (Relator)
ANA AMÉLIA ANTUNES LIMA
KAMILE KAMPFF GARCIA PAVANI
NATÁLIA LOMBARDO
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução:Tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa de grande impacto social e tem apresentado considerável número de novos casos, cerca de 139 por 100 mil habitantes.Em 2006, o Ministério da Saúde (MS) ampliou o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), adotando medidas recomendadas pela OMS,com o enfoque voltado para o desenvolvimento de um Tratamento Diretamente Observado (TDO) de qualidade.O TDO consiste na observação diária da ingesta de medicação por um profissional da saúde.Discute-se a importância de que este seja um momento de atendimento humanizado e promoção da saúde,através de ações de educação em saúde (ES).Objetivo:Destacar a importância da ES para pacientes que realizam tratamento da TB por meio do TDO.Método:Pesquisa bibliográfica de 9 artigos,captados nas bases de dados Scielo e Biblioteca Virtual da Saúde e 2 manuais do Ministério da Saúde,com intervalo de busca de 2007 a 2013.Resultados:Atualmente a TB é reconhecida como uma patologia que se desenvolve em situações de pobreza e desvantagem social,mais do que fatores biológicos,seu portador carrega um estigma social que em conjunto com outros fatores colaboram para o abandono do tratamento.TDO foi desenvolvido com o objetivo de garantir a adesão ao tratamento da TB,que é longo e exige do indivíduo mudanças na rotina de vida;preocupa-se com a garantia de assistência humanizada,manutenção da saúde pública,através do controle da transmissão da doença e com o desenvolvimento de ações de ES visando desenvolver a consciência destes indivíduos sobre sua realidade.Conclusão:Através da leitura dos artigos, percebe-se a fragilidade e dificuldade existentes na promoção de ações de ES eficientes,a realidade encontrada é de profissionais despreparados e pobreza nas ações desenvolvidas,se limitam a realização de palestras e orientação em grupos educativos não específicos a TB.Entendendo a prática de ES como a transmissão de conhecimento do profissional para o paciente sobre sua doença e tratamento,devem ser traçadas metas para desenvolver o pensamento crítico deste e de seus familiares.Sugere-se implementação de posturas participativas,que estimulem o vínculo equipe-paciente,criando espaços para interação e discussão de suas dificuldades de toda a ordem,e a integração das Equipes de Saúde da Família(ESF) com os Centros de Atenção Psicossocial(CAPS),proporcionando ao paciente um auxílio na prevenção e tratamento do abuso de álcool e drogas,diminuindo o índice de abandono do tratamento.