Anais - 16º CBCENF
Resumos
| Título | PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA PESSOAS IDOSAS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA | ||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | ||||
| Área | Cidadania, alienação e controle social | ||||
| Tipo | Pesquisa | ||||
Resumo |
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| Os atos de violência contra os indivíduos idosos é um fenômeno que desperta o interesse da saúde pública. Assim, tendo em vista à implementação de políticas efetivas ao seu enfrentamento, torna-se fundamental que os profissionais da enfermagem coloquem, em discussão, a temática, enfocando-o como prioridade na agenda de diagnósticos situacionais, no âmbito da saúde do idoso. Objetivou-se avaliar os estudos publicados sobre o perfil epidemiológico da violência doméstica contra pessoas idosas. Trata-se de um estudo bibliográfico, com abordagem quantitativa, realizado através de busca eletrônica na base de dados SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), no período de maio a julho de 2013. Utilizou-se como estratégia de busca as combinações dos seguintes descritores: idoso, violência doméstica, maus-tratos ao idoso. Adotou-se como critérios de inclusão: artigos em português e/ou espanhol, disponíveis na íntegra e gratuitamente, referente aos anos de 2008 a 2013. Do total de 66 artigos obtidos na pesquisa, apenas 14 artigos foram selecionados, pois obedeciam aos critérios de inclusão. Realizou-se a análise dos resultados pelos seguintes eixos temáticos: principais atos de violência praticados contra a pessoa idosa, perfil do agredido e do agressor. Observou-se, que os principais fatores de riscos para a ocorrência de violência doméstica ao idoso são: dependência dos idosos, doenças incapacitantes progressivas e estresse/fadiga do familiar pela sobrecarga de trabalho; 78,5% dos artigos apontaram que as principais formas de violência praticadas contra os idosos foram: física, psicológica, apropriação indébita de aposentadorias e negligência; 64,2% dos estudos enfocaram que o perfil dos idosos que são vítimas de violência doméstica: aposentados (as), na sua maioria tem como vítimas mulheres, idade média de 71,1 anos, baixo grau de escolaridade, grande maioria casados (as), mora com o cônjuge e/ou familiares e a maior prevalência de violência é entre os que têm comorbidades. 85,7% das pesquisas inferiram que a violência parte dos próprios familiares, onde na sua grande maioria são os filhos (homens) e alegam como principal fator a sobrecarga de trabalho. Conclui-se que o estudo é relevante, uma vez que se possa de fato diagnosticar as diversas formas de violências praticadas contra os idosos, a fim de garantir uma assistência de enfermagem com qualidade. | |||||