Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
Autores
RENATA KARINE DOMINICE DE SOUZA (Relator)
INGRID TÂMARA DE OLIVEIRA SOUSA
MARINA MELO PRUDENCIO DE MORAIS
ROSANA DE JESUS SANTOS MARTINS
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: O câncer do colo uterino é o segundo tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil e o segundo mais comum entre as mulheres no estado do Maranhão. O principal fator promotor é o papilomavírus humano (HPV), vírus sexualmente transmissível mais freqüente na população geral, com a prevalência de 20% a 40% nas mulheres jovens sexualmente ativa. Fatores como falta de conhecimento sobre a doença, falta de orientação para a realização do exame de Papanicolaou , a conscientização, medo, vergonha e dificuldade de acesso aos locais de coleta têm contribuído para esses resultados.Objetivos: Relatar a experiência de estudantes de enfermagem na orientação da população estudantil feminina a respeito da vida reprodutiva e sexual, despertando para medidas de cuidados e atitudes mais seguras em relação a sua saúde. Métodos: Relato de experiência sobre o projeto de extensão realizado em duas escolas da rede pública de São Luís – MA, constituído basicamente de palestras que abordavam vários temas referentes à saúde da mulher. Após cada palestra um questionário era aplicado, e quando se dispunha de infra-estrutura adequada e a paciente se disponibilizava, realizava-se a coleta da citologia cervicovaginal, pelos acadêmicos sob orientação de um docente capacitado. Resultados: Esse projeto alcançou 221 adolescentes com idade média de 16,5 anos, destas, 23,98% já tiveram sua primeira relação sexual, 13,6% iniciaram entre 15 e 17 anos de idade, média de parceiros sexuais foi de 2,02, sete delas já estiveram grávidas, ocorreram cinco partos e quatro abortos. 70,6% afirmaram que não fazem uso de contraceptivos, 93,21% consideram o uso do preservativo importante, e 59,73% afirmaram nunca terem frequentado o ginecologista. Em relação ao conhecimento sobre transmissão e prevenção de DST/AIDS, 93,6% atingiram o escore de conhecimento maior ou igual a 50% de questões corretas, considerado como adequado. Conclusão: É importante que haja uma conscientização quanto à necessidade da realização da citologia periódica, além de um maior número de ações educativas voltadas para as adolescentes, contribuindo, dessa forma para uma diminuição da morbidade e mortalidade pelo câncer do colo uterino no Brasil.