Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título COMUNICAÇÃO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN E A ENFERMAGEM
Autores
TAYNNA JANAYNA RIBEIRO CARNEIRO (Relator)
JOSÉ WICTOR PEREIRA BORGES
CAMILLA JANNE DA SILVA BERNARDES
LEVITEMBERG DA COSTA ALMEIDA MORAES
BRÁULIO VIEIRA DE SOUSA BORGES
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Pesquisa

Resumo
As pessoas com Síndrome de Down (SD) apresentam características linguísticas específicas. O discurso e as habilidades comunicativas têm importante implicação nos resultados interacionais desses indivíduos. A assistência de enfermagem precisa desenvolver uma abordagem sistemática às crianças com Síndrome de Down, o que inclui observar atentamente a forma de comunicação e comportamento da criança com SD de maneira que permita uma boa interação entre profissional/paciente/família, afim de, atingir os melhores resultados esperados. Descrever a comunicação/linguagem de crianças com Síndrome de Down e sua interface com o cuidado de enfermagem, por meio de revisão de literatura. Estudo descritivo, de abordagem qualitativa do tipo revisão bibliográfica, realizado nos meses de janeiro a março de 2013 nas bases de dados LILACS e SCIELO através dos descritores: Sindrome de down, Enfermagem e comunicação. Os critérios de inclusão foram: artigos nacionais, em português, disponíveis gratuitamente e na íntegra, publicados entre os anos de 2003 a 2013. A análise mostrou que a comunicação gestual é o modo que perdura por vários anos nessas crianças. A comunicação verbal é de laboriosa aquisição estando associado a defeitos na formação do órgão fonador e limitação cognitiva desses indivíduos. Essas crianças também apresentaram déficit significativo na linguagem expressiva além do desenvolvimento cognitivo. Em relação ao papel da enfermagem neste contexto apresenta-se da parceria entre o profissional e a família na estimulação precoce do desenvolvimento da comunicação nessas crianças. As crianças com essa síndrome continuam utilizando os gestos durante um longo período para compensarem o atraso na produção oral, o que não impede que a comunicação ocorra. É importante que haja o estímulo cognitivo e linguístico precocemente, uma vez que a estimulação tardia leva a resultados menos satisfatórios da assistência, bem como maior dificuldade de adaptação da criança aos cuidados. Por meio de uma abordagem sistemática o enfermeiro precisa observar atentamente a forma de comunicação e comportamento da criança, estimulando e gerando comportamentos mais independentes.