Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título POLÍTICAS PÚBLICAS DIRECIONADAS PARA A PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DO CÂNCER DA MAMA
Autores
RENATA BARBOSA NUNES (Relator)
LAYLA CRYSTINA BANDEIRA NUNES
JAMIRES PINTO DOS SANTOS
MAURIZA DA SILVA LIMA
MARIANA BARBOSA DIAS
Modalidade Pôster
Área Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo Pesquisa

Resumo
Considera-se alto o número de mulheres que tem dificuldade de acesso aos serviços de saúde para a realização da prevenção secundária do câncer da mama. Este dado está associada ao nível econômico, escolaridade, idade, e local onde residem. O estudo tem como objetivo analisar a produção científica sobre a acessibilidade das mulheres à prevenção secundária do câncer da mama no contexto das políticas de saúde no Brasil. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica feita no banco de dados LILACS, de estudos publicados no período de 2010 a 2012, utilizando-se os seguintes descritores: acessibilidade, prevenção secundária e câncer da mama. Foram publicados vinte e cinco artigos sobre o tema e selecionados doze destes, considerando os critérios de recorte temporal, artigos publicados em português e que abordem a acessibilidade à prevenção secundária do câncer da mama. Os resultados foram apresentados em duas categorias, a saber: 1- Políticas públicas que envolvem o câncer da mama; 2- Acessibilidade à prevenção secundária do câncer da mama; Considera-se necessário formular políticas públicas que possibilitem atenção integral à saúde da mulher, preservem a autonomia e a dignidade da mulher e propiciem condições efetivas de acessibilidade a ações de promoção e prevenção da saúde. As pesquisas mostraram que mulheres com nível econômico mais elevado, maior nível de escolaridade e que residem em zona urbana possuem maior acessibilidade à prevenção secundária (exame clínico das mamas, auto-exame das mamas e mamografia). Concluiu-se que a acessibilidade à prevenção secundária do câncer da mama não ocorre de maneira igualitária e eficiente, considerando que o fator econômico influencia significativamente às práticas de prevenção. É necessário, portanto, promover a prevenção secundária do câncer da mama para a detecção e tratamento precoce, promovendo altos índices de cura, reduzindo a mortalidade materna por câncer da mama e o sofrimento causado pelo tratamento e complicações da doença.