Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título PRIMEIRO ATENDIMENTO PRESTADO EM UM CENTRO DE ASSISTÊNCIA TOXICOLÓGICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
LAYSA BIANCA GOMES DE LIMA (Relator)
ADRIANA PEREIRA DE OLIVEIRA
DEBORAH RAYANNE ROSENO DE JESUS
LEILIANE TEIXEIRA BENTO FERNANDES
MAYARA MUNIZ DIAS RODRIGUES
Modalidade Pôster
Área Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A incidência de intoxicações e envenenamentos, no Brasil, constitui um grave problema de saúde pública. Diante disso, é necessária uma assistência qualificada as vítimas e o conhecimento de medidas profiláticas pela população. Objetivo: Relatar a experiência vivenciada por estudantes durante atividades em um Centro de Assistência Toxicológica (CEATOX) em razão do projeto de extensão intitulado por Atividades para Divulgação de conhecimentos da Toxicologia Clínica e Ações de Prevenção a População. Metodologia: A experiência foi vivenciada por acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal da Paraíba durante as atividades de extensão prestadas a população que buscou atendimento no CEATOX, localizado no Hospital Universitário Lauro Wanderley em João Pessoa – Paraíba, no período entre 2011 a 2012. Resultados: O atendimento prestado no CEATOX é voltado à assistência em casos de intoxicações exógenas. Dentre estas situações o serviço abarca o suporte a indivíduos acometidos por picada de animais peçonhentos (em específico serpentes, aranhas e escorpiões) e fornecimento de condutas à profissionais de saúde, acerca de exposição e/ou intoxicação por produtos químicos em geral, visto que o Hospital não dispõe de atendimento à urgências. Os extensionistas eram dotados de autonomia para realizar consulta aos pacientes acidentados por animais peçonhentos, e nestas ocasiões eram realizadas: anamnese, verificação de sinais vitais, notificação dos antecedentes epidemiológicos relacionados ao acidente e encaminhamento, se necessário, ao médico para realização de procedimento específico. Nos casos considerados leves ou quando o paciente não relatava dor local intensa, os extensionistas repassavam a conduta adequada para a situação, medidas gerais e profiláticas, deixando o serviço à disposição em caso de piora. Nos casos considerados leves com presença de dor local intensa ou moderados a graves, o paciente era acompanhado ao setor de Doenças Infecto-Contagiosas (DIC), onde eram assistidos com procedimentos de bloqueio anestésico local, administração de soroterapia específica ou ainda prestação de cuidados de observação ou internação. Conclusão: Neste contexto, percebe-se que durante as atividades foi possível desenvolver a capacidade técnico-científica dos extensionistas bem como, a promoção à saúde da população ao ponto que além do atendimento prestado também são transmitidos conhecimentos de prevenção inerentes a temática.