Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: REFLEXO NO PERÍODO GESTACIONAL
Autores
LARISSA REGINA BRAVIM (Relator)
CÂNDIDA CANIÇALI PRIMO
FRANCIÉLE MARABOTTI COSTA LEITE
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A violência contra a mulher, tanto no Brasil como no mundo, vem ganhando destaque e já pode ser reconhecida como um grande problema de saúde pública. Presente também durante o período gravídico, e não menos comum, esta violência relaciona-se a um padrão muito grave de violência trazendo consequências significativas para a saúde da díade mãe-filho. Objetivo: avaliar as evidências disponíveis sobre o reflexo, na saúde, da violência contra a mulher no período gestacional. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que percorreu as seguintes etapas: identificação do tema, busca na literatura, categorização dos estudos, avaliação dos estudos, interpretação dos resultados e a síntese do conhecimento evidenciado nos artigos analisados. Resultados: Foram selecionados 6 estudos publicados entre os anos de 2005 e 2011 nas bases de dados SCIELO, LILACS e PUBMED. Dos cincos artigos (83%) onde foi especificado a região de publicação, dois (33%) ocorreram no Brasil, sendo um (16%) no Rio de Janeiro e um (16%) na Bahia. Dos outros três (50%), um (16%) foi na América do Sul, um (16%) na América do Norte e um (16%) no sudeste Asiático. Quanto à formação dos autores destaca-se que a maioria (66%) dos estudos, não especifica a formação profissional dos mesmos. No que tange à metodologia, todos, ou seja, 100% usaram a abordagem quantitativa, sendo quatro deles (66%) quantitativo com ênfase transversal e 2 (33%) quantitativo com ênfase descritiva. Foram construídas duas categorias temáticas a partir da análise dos estudos: Complicações obstétricas decorrente da violência na gestação e Efeitos psicológicos decorrente da violência na gestação. Conclusão: Foi possível evidenciar que a violência contra a gestante trás graves consequências à vítima, principalmente no que se diz respeito ao âmbito obstétrico e psicológico. Dessa forma, ressalta-se a necessidade de preparo dos profissionais de saúde para lidar e reconhecer os sinais apresentados por essa mulher, bem como atendê-la de forma humanizada e eficaz, evitando uma revitimização.