Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título ESTRATÉGIAS PARA A QUALIDADE DE VIDA DO DIABÉTICO NA ATENÇÃO BÁSICA EM PAU DOS FERROS/RN
Autores
JOKASTA NICOLY DE ARAUJO SANTOS (Relator)
JOICE DA SILVA SOARES
JOSE ADAILTON DA SILVA
ELIANE BARRETO FIXINA
Modalidade Pôster
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Todos os esforços para garantir “a saúde de todos” ainda é um grande desafio para o Brasil, o curativismo ainda resiste e as ações educativas e de promoção da saúde precisam ser potencializadas. Este fato reflete diretamente na qualidade de vida de grupos prioritários que têm a educação em saúde não apenas como coadjuvantes no tratamento, mas como a terapêutica em si. O diabetes mellitus, doença crônica e degenerativa, por exemplo, é uma síndrome metabólica de alta prevalência, caracteriza-se por hiperglicemia e grande incidência de complicações que são passíveis de prevenção, desde que o autocuidado e a autonomia estejam presentes. OBJETIVO: Partindo desta constatação, este estudo objetiva analisar as ações de educação em saúde desenvolvidas na atenção básica do município de Pau dos Ferros/RN e quais os impactos das ações educativas são capazes de garantir a autonomia e a qualidade de vida deste grupo prioritário. METODOLOGIA: Para tanto, foi realizado entrevista estruturada com os diabéticos da Estratégia Saúde da Família de dois territórios de saúde, o de maior e o de menor prevalência em diabetes, bem como consulta de enfermagem em cada participante, além de entrevistas semi-estruturadas com os enfermeiros atuantes nestes dois territórios de saúde da família analisados. Este estudo faz parte da pesquisa intitulada “Educação e Saúde de Mãos Dadas: Estratégias para qualidade de vida do usuário com Diabetes Mellitus na Atenção Básica (ESF) em Pau dos Ferros – RN” e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa – CEP/UERN. RESULTADOS: Foi possível identificar que a adesão às ações educativas é determinante e condicionante para o controle glicêmico e melhor qualidade de vida. Em contrapartida, as ações de educação em saúde ainda são discretas, principalmente no território de maior incidência, supondo-se que influencia diretamente na prevalência a longo prazo. CONCLUSÕES: Neste sentido, o estudo reforça a necessidade de uma assistência ao diabético centrada em ações educativas e de promoção da saúde, sem prejuízo dos serviços assistenciais, que garantam a autonomia e assim, supere as limitações que atualmente existem na busca da qualidade de vida.