A violência contra a mulher é vista como um obstáculo ao desenvolvimento, à paz e aos ideais de igualdade entre os seres humanos. Bem como, uma violação aos direitos humanos e que esta violência se baseia, principalmente, no fato da pessoa agredida pertencer ao sexo feminino. O objetivo do estudo é verificar a prevalência da morbimortalidade contra mulheres que sofreram agressões nos últimos cinco anos no estado de Sergipe. Trata-se de uma pesquisa retrospectiva, com abordagem quantitativa e análise descritiva. Os resultados apontaram que as mulheres que sofreram agressões por causas externas foram a óbito (62,70%), e (37,30%) adquiriram algum tipo de morbidade, desses que contraíram morbidade (20%) foram relacionadas ao local de internação, (17,30%) de acordo com o local de residência. Já das que foram a óbito (47,50%) foram por local de residência, e (52,50%) foram óbitos de acordo como local de ocorrência. Conclui-se que a violência contra a mulher, mesmo com a criação de leis que assegurem sua proteção e surgimento de centros de apoio à mulher, apresenta índices elevados de violência mostrando que há um longo caminho a ser percorrido e muito a ser feito. |