Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título PRÉ-ECLÂMPSIA E ECLÂMPSIA: QUANDO INTERROMPER A GESTAÇÃO BASEADO EM EVIDÊNCIAS
Autores
RAPHAELA RIBEIRO SOARES (Relator)
JOSÉ RENATO PAULINO DE SALES
MÔNICA CECÍLIA PIMENTEL DE MELO
CLAUDELÍ MISTURA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Pesquisa

Resumo
Segundo a Organização Mundial de Saúde ainda são altos os índices de mortalidade materna no Brasil, tendo como a principal causalidade de morte a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia. Alguns autores afirmam que a única cura para esta enfermidade é o parto. Se o parto não é aconselhável devido à imaturidade fetal, os esforços são dirigidos no sentido de controlar os sintomas, a fim de melhorar a condição materna e a fetal até que o parto possa ser tentado. A interrupção da gestação é avaliada minuciosamente em critérios que são colocados em evidência, se há ou não a necessidade de interromper, sabendo que um o monitoramento diante do primeiro sinal de ameaça, pode conferir um prognóstico favorável até o parto. Tendo como objetivo: identificar a necessidade de interrupção de uma gestação diante de um quadro evolutivo da pré-eclâmpsia e eclâmpsia. Foi realizada uma pesquisa qualitativa do tipo bibliográfica e exploratória, através de livros conceituados na área em que o estudo foi desenvolvido, bem como, artigos científicos publicados em revistas e busca eletrônica em fontes fidedignas de bases de dados. Foram utilizados como descritores: gestação de alto risco, pré-eclâmpsia, eclâmpsia e mortalidade materna. Por meio da busca, os artigos selecionados foram datados do ano de 1998 a 2010. A decisão pela interrupção da gestação em casos de pré-eclâmpsia e eclâmpsia ainda é uma conduta que deve ser analisada cuidadosamente, considerando fatores que podem ser decisivos para um bom prognóstico materno e fetal.