Anais - 16º CBCENF
Resumos
| Título | HUMANIZAÇÃO E TRABALHADORES DA SAÚDE: A FORMAÇÃO ACADÊMICA NESTE PROCESSO DE CONSTRUÇÃO |
| Autor | |
| JORDANA CRISTINA SANTOS DA SILVA (Relator) | |
| Modalidade | Comunicação coordenada |
| Área | Ética e Legislação em Enfermagem |
| Tipo | Pesquisa |
Resumo |
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| INTRODUÇÃO. Há a necessidade de que a temática Saúde do Trabalhador e Humanização faça parte do currículo dos cursos da saúde, para que os acadêmicos sejam estimulados a pensar sobre a própria saúde desde o início da construção profissional, considerando a característica emancipadora e transformadora que há na formação acadêmica. OBJETIVOS. Conhecer a percepção dos universitários do último ano de formação acadêmica do curso de Enfermagem, relacionados aos de Medicina e Odontologia sobre suas motivações, no contexto da humanização e trabalhadores da saúde. METODOLOGIA. Estudo descritivo de abordagem quantitativa realizado na Universidade Federal do Espírito Santo. Amostra de 140 graduandos, utilizando instrumento categorizado por: conhecimento e determinante sobre humanização para trabalhadores da saúde; principais desumanizações sofridas/presenciadas e conduta pós-evento; motivações para escolha da profissão. RESULTADOS: Já ouviram falar sobre a PNSST (68%, n=96) e a PNH (79%, n=109), fato que foi prevalente durante as aulas (52,9%, n=74) dos referidos cursos em conclusão; as práticas de humanização deveriam ser para profissionais de saúde e usuários (79,3%, n=111), sendo interessado para ambos; a escolha do curso pela preferência (45,7%, n=64) e gostam muito do que fazem (74,29%, n=104); a principal desumanização sofrida/e presenciada na instituição de estágio para com os profissionais de saúde foi a ameaça/agressão verbal (57,9%, n=81), os principais responsáveis familiares do usuário (38,6%, n=54, p=0,000) e médicos da instituição (36,8%, n=29, p=0,005) levando “procurar ajuda de outros profissionais da instituição”(29,3%, n=41) e “não tomar nenhuma medida”(25,0%, n=35) por achar que “era inútil” (20,6%, n=22); não sofreram/presenciaram acidentes de trabalho por condições inadequadas do ambiente de trabalho (60,7%, n= 85). CONCLUSÃO. É um grande desafio a implementação de medidas humanizadoras na área da saúde, tanto no âmbito assistencial como no trabalhista. Busca-se, que a universidade contribua com seu papel formador de cidadania, porém, na construção destes futuros trabalhadores em pessoas preparadas para encarar as mudanças emergentes em um espaço de trabalho mais humano de se relacionar. | |