Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título REALIDADES DO PLANEJAMENTO NAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO FOCO DA TERRITORIALIZAÇÃO EM SAÚDE
Autores
DEISE TORRES ALMONDE (Relator)
LUCIANO ANTÔNIO RODRIGUES
SUELY MARIA RODRIGUES
ADRIENE DE FREITAS MORENO RODRIGUES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo Dissertação

Resumo
Introdução: O termo território possui diversas concepções que podem refletir no estudo da territorialização. A territorialização na área de saúde é um dos pressupostos básicos do planejamento e trabalho na Estratégia de Saúde da Família (ESF), possui três sentidos: demarcação de limites das áreas de atuação dos serviços, de reconhecimento do ambiente, população e dinâmica social existente nessas áreas e de estabelecimento de relações horizontais com outros serviços adjacentes e verticais com centros de referência. Objetivo: Verificar se os conhecimentos de território e territorialização em saúde, dos profissionais das ESF influenciam no planejamento de suas atividades de atenção à saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo observacional, descritivo, quanti-qualitativo, de corte transversal, realizado nos meses de setembro a dezembro de 2012. Participaram do estudo 30 profissionais, enfermeiros e médicos, que atuam na saúde da família, no município de Colatina, Estado do Espírito Santo, Brasil. Os dados foram analisados por meio do software Sphinx Léxica e técnica de Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: A média de idade dos entrevistados são 32,4 anos (dp+11,35) entre os participantes, com predominância do sexo feminino (66,7%). Quanto ao tempo de formação, 63,3% dos profissionais possui de 1 a 4 anos, com média de 4,7 anos. As categorias surgidas a partir das entrevistas foram: planejamento de ações assistenciais; organização do trabalho; processos de trabalho e concepções de território e territorialização em saúde. As concepções de planejamento e ações de saúde estão focadas na avaliação das atividades por livre demanda de usuários dos serviços. O conhecimento de território e de territorialização em saúde está contextualizado em espaço geográfico, demarcado e limitado para as ações de saúde de uma área de atuação. Ficam lacunas na avaliação social, na condição de vida, na situação da saúde e nas crenças pessoais imbuídas de seus valores culturais e simbólicos. Conclusões: Os conhecimentos de território e territorialização podem influenciar no planejamento e na atuação da saúde da família.