Anais - 16º CBCENF
Resumos
| Título | BRINCAR E COMUNICAR: SOCIALIZAÇÃO DA CRIANÇA COM CÂNCER NO AMBIENTE HOSPITALAR | |||||
| Autores |
|
|||||
| Modalidade | Comunicação coordenada | |||||
| Área | Cidadania, alienação e controle social | |||||
| Tipo | Relato de experiência | |||||
Resumo |
||||||
| Introdução: Dentre as fases da vida, a infância é caracterizada pela utilização frequente de instrumentos lúdicos. Uma vez que a brincadeira é uma prática comum, acaba se apresentando como condutora na interação com o meio e com os outros indivíduos. Tendo em vista que com a hospitalização a criança procura se isolar do mundo externo, aplica-se a ludicidade a fim de modificar o ambiente e facilitar a socialização com a equipe de enfermagem e os demais pacientes. O projeto ‘O Brincar no Hospital’ se atém a esta proposta de dinamizar o local através de desenhos, danças, dobraduras, balões e histórias. As atividades aplicadas remodelam a rotina dos pacientes com o intuito de amenizar as tensões e proporcionar momentos agradáveis aos mesmos. O trabalho voluntário é realizado por acadêmicos do curso de enfermagem da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), caracterizados de palhaços. Objetivo: Argumentar sobre a importância da brincadeira no processo de socialização da criança hospitalizada. Justificativa: Baseia-se no fato de que a convivência direta com os pacientes desperta o sentimento altruísta no profissional que deve exercer os cuidados de enfermagem baseados nos princípios da humanização, observando a integralidade do paciente com o propósito de identificar as necessidades específicas que precisam ser atendidas. Metodologia: Foi empregada a prática de atividades lúdicas, como estratégia de promover bem-estar à criança com câncer, além de auxiliar nos relacionamentos intra e interpessoal. Resultados: Conclui-se que os recursos utilizados (brinquedos) suscitam modificações no âmbito hospitalar, promovendo a interação paciente - equipe de enfermagem e demais integrantes da enfermaria, além de influenciar de forma positiva na recuperação durante o tratamento e facilitar o desenvolvimento psicoemocional, minimizando as tensões provocadas pela hospitalização. Os palhaços atuam como facilitadores no processo de socialização, visto que interagem com todos os presentes, exercendo a humanização para melhoria da qualidade da assistência de enfermagem à criança e promovendo momentos de recreação e distração. | ||||||