Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título PROMOVENDO SAÚDE NAS ESCOLAS: UMA ABORGADEM SOBRE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
Autores
PHELLYPE KAYYAÃ DA LUZ (Relator)
SIBELE TELES SOARES BEZERRA
ARIANE PIRES VELOSO
MARIA DO PERPÉTUO SOCORRO CARVALHO SILVA
IZABEL CRISTINA FALCÃO JUVENAL BARBOSA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Cidadania, alienação e controle social
Tipo Relato de experiência

Resumo
Ações de promoção de saúde visam desenvolver conhecimentos, habilidades e destrezas para o autocuidado da saúde e a prevenção das condutas de risco em todas as oportunidades educativas. Objetivou-se relatar o trabalho de promoção da saúde realizado em uma escola para implementação do autocuidado preventivo do uso de álcool e outras drogas. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória de natureza quantitativa realizada com 52 adolescentes do município de Floriano-PI, no mês de novembro de 2012, durante 02 oficinas de promoção de saúde intituladas: “ações de promoção de saúde nas escolas: é melhor prevenir do que remediar”. Para fins de dinamização das oficinas, partindo do princípio de que pessoas diferentes aprendem de forma diferente, a equipe de pesquisa elaborou várias estratégias de memorização e aprendizado que não se resumiam em exposição de slides, a saber: literatura de cordel direcionada a temática, teatro com fantoches e músicas relacionadas ao tema. As oficinas abordaram: fatores de risco para o uso de drogas, antecedentes históricos definições e agravos à saúde pertinente ao uso indevido de drogas, mitos e tabus, novas políticas de combate ao uso, principais drogas utilizadas pelos adolescentes. Além desses roteiros, utilizou-se um instrumento de avaliação das oficinas. Percebeu-se que estas oficinas favoreceram o raciocínio crítico e reflexivo dos participantes. A literatura de cordel e o teatro com fantoches reproduziram realidades sociais problemáticas no contexto das oficinas e inseriram no pensamento dos adolescentes a ideia de que o processo saúde e doença são iniciados pelos próprios indivíduos e que cabe a ele realizar o autocuidado preventivo. Quanto à avaliação das oficinas, 71,1% emitiram conceito de excelente, sobre o tema abordado, 51,9% relataram ter sido excelente, 96% conceituaram a metodologia como ótima ou boa, quanto aos recursos utilizados 92% emitiram ter sido excelentes ou bons. Conclui-se que as oficinas de promoção de saúde nas escolas, foi uma estratégia que rompeu a prática assistencialista e individualista do cuidado, uma vez que, concentrou prioridade ao coletivo, por meio da discussão interrelacionada de saberes. As discussões proporcionaram aos adolescentes condições necessárias para melhorar e exercer o controle sobre sua saúde especialmente por meio da educação preventiva.