Anais - 16º CBCENF
Resumos
| Título | A PRESTIDIGITAÇÃO NA COMUNICAÇÃO EM ONCOLOGIA PEDIATRICA: O OLHAR DO VOLUNTARIO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM | |||||
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||||
| Área | Cidadania, alienação e controle social | |||||
| Tipo | Relato de experiência | |||||
Resumo |
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| INTRODUÇÃO: O cuidado paliativo em oncologia pediátrica é um processo compartilhado de construção que transpassa vários olhares e saberes, um destes compreende a comunicação em suas várias formas. A prestidigitação é uma das formas de comunicação do artista circense que se utiliza de métodos definidos de avaliação do sucesso interativo entre o emissor e o receptor da mensagem que dentro do âmbito hospitalar passam a ser o profissional e o paciente, requerendo apenas o esforço do voluntário para desenvolver diversas habilidades de destreza manual, comunicação verbal, não verbal, gestual, e por isso foi incorporada às atividades de terapia lúdica no cuidado com crianças diagnosticadas com câncer. OBJETIVOS: Relatar as experiências do acadêmico voluntário no tratamento de crianças com câncer através da terapia lúdica com a inserção da prestidigitação como instrumento principal de interação com o paciente. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo por meio de relato de experiência acadêmica vivida no Programa Anjos da Enfermagem: Educação em Saúde Através do Lúdico e na Ação Curricular de Extensão: O Brincar no Hospital, desenvolvidas na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas por graduandos de enfermagem da Universidade Federal do Amazonas, por meio da inclusão da prestidigitação na terapia lúdica no cuidado com crianças hospitalizadas diagnosticadas com câncer. RESULTADOS: Foi possível identificar que a inserção de diferentes tipos de terapias complementares à terapia medicamentosa tem por objetivo minimizar os danos ao paciente. A prestidigitação se insere neste contexto através do uso da linguagem verbal e não verbal, uma técnica de comunicação alternativa que pretende conquistar a atenção das crianças através de suas multicores, multifaces, formas de trabalho e comunicação para obter melhor resultado terapêutico, pois sensibilizadas com o “efeito mágico” se mostram mais dispostas a estabelecer uma melhor comunicação e aceitação com a equipe. CONCLUSÃO: A inclusão da prestidigitação na terapia lúdica no cuidado com crianças diagnosticadas com câncer representa um mecanismo para a redução das perdas e danos provenientes da internação e intervenção hospitalar, trazendo uma nova perspectiva para o tratamento. A inclusão da prestidigitação na terapia lúdica é uma estratégia adequada para o enfrentamento da hospitalização da criança, como também para o voluntário que não se sente seguro para uma abordagem com crianças menos receptivas. | ||||||