Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título AVALIAÇÃO SOBRE A UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ENTRE PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM
Autores
JANAÍNA MICAELE DOS SANTOS SILVA (Relator)
MILENA GABRIELA DOS SANTOS SILVA
MARIA BERENICE GOMES NASCIMENTO PINHEIRO
POLIANA RAFAELA DOS SANTOS ARAÚJO
PRISCILA DAYANNE DOS SANTOS ARAÚJO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Ética e Legislação em Enfermagem
Tipo Monografia

Resumo
INTRODUÇÃO: A Norma Regulamentadora 06 (NR 06) nos traz como Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), todo instrumento de uso individual destinado a proteger o profissional de riscos que possam vir a ameaçar a sua segurança e saúde. Em grande parte dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS), a enfermagem ignora as medidas de biossegurança; o uso de EPI’s é destinado apenas aos pacientes com diagnóstico esclarecido, o que reafirma à ignorância desses profissionais diante de sua vulnerabilidade a infecções. OBJETIVO: Avaliar a freqüência de utilização dos EPI’s entre profissionais de enfermagem. METODOLOGIA: Pesquisa de caráter exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa, realizada mediante aplicação de um questionário semi-estruturado, após ter recebido parecer favorável sob número do CAAE 02252212.3.0000.5182 pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Alcides Carneiro/UFCG. A mesma foi desenvolvida em um hospital público com quinze (N=15) dos vinte e cinco (N=25) profissionais de enfermagem que compõe a escala e se disponibilizaram a participar mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). RESULTADOS: Ao aplicarmos o instrumento de pesquisa, constatamos que 60% (N=09) dos participantes da pesquisa utilizaram os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) dependendo do procedimento executado, 20% (N=03) dependendo da patologia do paciente, 13% (N=02) sempre fazem uso e 7% (N=01) raramente utilizam. Percebemos ainda que 67% (N=10) dos profissionais utilizam luvas dependendo do procedimento a ser executado, obtendo também igual percentual, nas mesmas condições, o uso de máscaras (N=67%). Quanto ao uso de sapato fechado, observamos que o mesmo é utilizado sempre por 87% (N=13) dos membros da equipe, seguido do uso de jaleco com a frequência de 80% (N=12). No que se refere ao uso de óculos e capote, visualizamos que os mesmos são raramente utilizados pela equipe de enfermagem, obtendo respectivamente as frequências de 100% (N=15) e 87% (N=13). CONCLUSÃO: Identificamos por fim, a necessidade do estabelecimento se voltar às questões referentes à saúde do trabalhador, em especial propomos a implantação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), com o intuito de que sejam viabilizadas ações de promoção (medidas educativas de incentivo ao uso de EPI’s), prevenção de agravos e proteção à saúde, que levem esses profissionais a desenvolverem um olhar crítico em relação à temática abordada.