Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título RELEVÂNCIA DO PRÉ- NATAL PARA SÍFILIS CONGÊNITA
Autores
KARLA VIVIANNE ARAÚJO FEITOSA CAVALCANTE (Relator)
AUGUSTO CEZAR ANTUNES DE ARAUJO FILHO
AMANDA PATRÍCIA CARDOSO SOARES
KALINE ALENCAR RODRIGUES
ANNA KAROLINA LAGES DE ARAÚJO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo Pesquisa

Resumo
A sífilis Congênita consiste na infecção do concepto pelo Treponema pallidum por via transplacentária, a partir da mãe infectada não tratada ou inadequadamente tratada. A atenção primária se expande pela Estratégia de Saúde da Família, onde se insere a atenção pré-natal, a qual tem em seus protocolos a triagem da sífilis na gestante, assim como o seu tratamento e do parceiro, quando apresentarem resultados positivos. O aumento da incidência desta doença tem como reflexo a deficiência na assistência oferecida às gestantes neste período. Tal estudo justifica-se pela necessidade de investigar a relação entre a assistência pré-natal oferecida às gestantes e os casos de sífilis congênita, buscando assim um maior esclarecimento acerca do tema e consequentemente melhoria da qualidade desta assistência. Trata-se de uma revisão bibliográfica, de caráter exploratório, retrospectivo que objetiva investigar a produção de conhecimento sobre a sífilis congênita e a assistência durante o período de pré-natal a partir da investigação de artigos científicos publicados na base de dados SCIELO e na BVS-Enfermagem, nos anos de 2008 a 2013. Utilizaram-se como descritores referentes ao tema: sífilis congênita, cuidado pré-natal e gravidez. Foram selecionados 11 artigos científicos, sendo realizada leitura criteriosa e análise dos mesmos posteriormente. O perfil sócio demográfico encontrado foi de gestantes jovens, com idade inferior a 30 anos, que possuem baixa escolaridade, ensino fundamental incompleto, que são predominantemente de cor parda, seguido das negras e que possuem baixa renda. Detectou-se que a cobertura de triagem para sífilis nas gestantes entre as unidades básicas de saúde permanece abaixo da desejada, e que o tratamento adequado não foi dado àquelas que receberam o diagnóstico durante o pré-natal. Conclui-se então que a qualidade da assistência pré-natal está diretamente ligada à infecção congênita de doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, além de que não houve melhoria na qualidade da assistência do pré-natal prestada às gestantes, mesmo com o crescimento da cobertura da Estratégia Saúde da Família.