Anais - 16º CBCENF

Resumos

Título A HOSPITALIZAÇÃO DE CRIANÇAS SOB A PERSPECTIVA DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Autores
JANAINA RAQUEL DE SOUZA SILVA (Relator)
ISAIANE SANTOS BITTENCOURT
TATYJAINANE SIMÕES ARAÚJO
MAYARA BEZERRA MACHADO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Acessibilidade e sustentabilidade no SUS
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A hospitalização é recomendada para minimizar complicações de alterações clínicas ou emergências. As crianças, normalmente necessitam desta intervenção em razão de problemas respiratórios e gastrointestinais. Durante a internação deste grupo etário, além da avaliação dos problemas biológicos é relevante considerar o impacto social e psicológico gerado. Haja vista que a compreensão da criança acerca dos eventos desencadeados com a internação, possui limitações ligadas à fase de desenvolvimento. Ou seja, quanto menor a idade, maiores as possibilidades de desenvolver problemas psicoemocionais, com destaque para a ansiedade e o medo em relação aos procedimentos realizados. Objetivo: Identificar o conhecimento produzido na literatura atual acerca da hospitalização da criança. Métodos: Realizou-se uma revisão integrativa no período de 1999 a 2011. Para isto foram utilizados os seguintes descritores: “Hospitalização and Criança” e “Hospitalização or Internação”, na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Com a seleção de 18 publicações que abordavam o tema. Os dados adquiridos foram agrupados em três categorias: Hospitalização para a criança; Consequências da internação infantil para o familiar; Olhar do profissional acerca da presença do acompanhante. Resultados: De acordo com o pesquisado a tríade criança, profissional e família estão intrinsecamente interligadas, pois para assegurar uma assistência eficiente é necessário que estes trabalhem em conjunto. A hospitalização para a criança propicia sentimentos de medo, ansiedade e angustias. Para à família, a internação infantil acarreta em mudança na rotina, como também sentimentos de medo e ansiedade por conta da criança hospitalizada. Na visão do profissional a presença do familiar ajuda no processo de internação, porém, para outros interfere na otimização da assistência. Conclusões: A análise dos resultados permitiu uma maior compreensão acerca da hospitalização infantil, ao possibilitar a identificação dos sentimentos gerados para a criança, familiares e profissionais de saúde. Diante disto, é necessário o desenvolvimento de ações voltadas para minimizar estes sentimentos e melhorar a comunicação e o relacionamento entre profissionais de saúde, familiares e crianças.