Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CONHECIMENTO SOBRE CONTRACEPÇÃO E SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Autores
JENNIFER CAROLINE FERREIRA DA VITÓRIA CARNEIRO (Relator)
DIANE ROCHA GUSMÃO
JULIANE CRISTINA OLIVEIRA
FABIANA GONRING XAVIER
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Relato de experiência

Resumo
A incidência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e gravidez têm aumentado nos últimos anos, principalmente em adolescentes, estes devem ser amparados em todos os aspectos, de acordo com suas necessidades e o meio que está inserido. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esta etapa pode ser definida como o período entre 10 e 19 anos, etapa compreendida entre a infância e a fase adulta, marcada por um complexo processo de crescimento e desenvolvimento biopsicossocial, influenciada por fatores socioculturais, familiares e pessoais. Etapa também compreendida por um processo de mudança, física, psicológica e comportamental, sendo assim um período considerado preocupante em relação à saúde sexual e reprodutiva em virtude da possibilidade da gravidez precoce e indesejada, além da exposição às DST/AIDS. Este estudo objetiva verificar através de levantamento bibliográfico o conhecimento dos adolescentes sobre contracepção e sexualidade. Estudo de revisão bibliográfica exploratória e descritiva nas bases de dados científicos: LILACS e Scielo. Com os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados nos últimos cinco anos, em português, com textos completos, com registro dos descritores “Adolescência”, “Sexualidade” e “Contraceptivos”. Os artigos avaliados mostram que existe conhecimento sobre métodos contraceptivos, principalmente o preservativo masculino e a pílula, indicando resultados positivos nas ações de políticas públicas de saúde, tais informações em alguns casos não estão sendo eficientes como método preventivo, uma vez que além de conhecer é necessário compreender seu uso, bem como as consequências da iniciação prematura da atividade sexual. Destacam a importância da integração da família, da escola e os serviços de saúde para melhorar o conhecimento do assunto em relação ao publico alvo, e a participação dos profissionais de saúde, principalmente a enfermagem, pois estes possuem maior facilidade de se aproximar, criar vínculos e atender as necessidades dos indivíduos em todas as etapas da vida. A sexualidade continua rodeada por tabus e preconceito na sociedade, sobretudo em relação ao sexo feminino, uma vez que a mulher é vista como a responsável pela prevenção de DST e gravidez, já o homem para evidenciar sua masculinidade deve começar sua atividade sexual cedo. Ambos os sexos quando possuem uma relação estável trocam o preservativo pela confiança, o que os tornam vulneráveis a possíveis consequências de uma atividade sexual precoce.