Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título INTERVENÇÃO DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM A UM CLIENTE COM SÍNDROME DE DOWN: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
FERNANDA BLENDA CAVALCANTI GRANJA (Relator)
RAFAELLA SOUSA TEIXEIRA
MARA LUÍZA DE MELO VERAS
NATASHA POLLYANE COLAÇO GONÇALVES
MÊRILÚCIA PAIVA DE PASSOS BATISTA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A Síndrome de Down é uma das muitas anomalias causadas por aberrações cromossômicas, caracterizada pela presença de três cópias do cromossomo 21, que são minúsculas estruturas que contém o código genético que controla e orienta a divisão celular, além do seu crescimento e função. Apresentam certos traços típicos, como: cabelo liso e fino, olhos com linha ascendente, nariz pequeno e um pouco “achatado”, rosto redondo, orelhas pequenas, baixa estatura, pescoço curto e grosso. Objetivo: Esse trabalho visa relatar as atividades desenvolvidas por acadêmicos de enfermagem no acompanhamento de paciente com Síndrome de Down, onde através das atividades de terapia ocupacional, seja proporcionado melhora no sistema locomotor e na fala. Metodologia: Pesquisa do tipo relato de experiência, realizada por acadêmicas de enfermagem, através de 6 visitas domiciliares, nos meses de março e abril do corrente ano, em um bairro do município de Teresina-PI. Resultados: O estágio foi composto por várias visitas, sendo realizadas diferentes atividades ocupacionais. Na 1ª visita buscou-se estabelecer um relacionamento terapêutico, centrado em uma relação de confiança, respeito mútuo e empatia, dispondo-se a escutar, enfatizando a relevância de manter uma comunicação, estabelecendo como prioridade o bem estar físico-psíquico. O 2º, 3º e 4º encontro buscou-se trabalhar por meio das atividades de pinturas, recorte e colagem, montagem de figuras e quebra-cabeça, objetivando desenvolver a coordenação motora, distinção das cores e estimular a memória e a linguagem. O 5º encontro foi especial por trabalhar com subsídio da música o aspecto cognitivo, permitindo maior interação entre cliente e acadêmicos de enfermagem. Sentiu-se certa dificuldade em comunicação com cliente, bem como em promover interação entre pais-cliente. Conclusão: Com o decorrer das atividades terapêuticas notou-se que ocorreu uma melhor interação e aproximação com o cliente. Percebeu-se ainda como o grande desvelar dessa experiência que pessoas com Síndrome de Down têm dificuldades como qualquer outra pessoa (porém com incidência bem maior de apresentar dificuldade na linguagem, integração social, entre outros), todavia também são seres capazes de vencer suas dificuldades e se desenvolverem. Portanto essas atividades realizadas foram consideradas um meio importante de aprendizagem e contribuição para o crescimento profissional das acadêmicas.