Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | TRANSPLANTES DE MEDULA ÓSSEA REALIZADOS NO BRASIL ENTRE OS ANOS DE 2001 A 2010 | ||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | ||||
| Área | Determinantes de vida e trabalho | ||||
| Tipo | Pesquisa | ||||
Resumo |
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| O transplante de medula óssea (TMO) é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças como leucemia e linfoma, consistindo na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável. O transplante pode ser autogênico, quando a medula vem do próprio paciente e no transplante alogênico quando a medula vem de um doador. O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical (INCA, 2012). Nesse sentido, o presente estudo elegeu enquanto abordagem teórico-metodológica a pesquisa retrospectiva e comparativa potencializada por uma dimensão quantitativa, objetivando analisar a frequência de TMO realizados em todo o Brasil. O recorte histórico se situou na década formada pelos anos de 2001 a 2010. Para aquisição dos subsídios necessários a construção do presente trabalho acadêmico, foram solicitados formalmente dados junto a Coordenação Geral do Sistema Nacional de Transplantes (CGSNT) do Ministério da Saúde (MS), sendo os mesmos classificados enquanto fontes primárias. Os TMO apontados pelo MS foram o TMO autólogo, o TMO alogênico aparentado e o TMO alogênico não aparentado. As fontes secundárias se constituíram de artigos de periódicos científicos, manuais oficial e produtos legislativos, adquiridos após buscas bibliográficas informatizadas realizadas em base de dados eletrônicos nacionais e internacionais (Cuiden®, Lilacs®, Medline®, Minerva-UFRJ®, RVBI-Senado Federal®, Saber-USP®, Scielo®). Após a aquisição dos dados, os mesmos foram organizados para posterior análise junto ao software Microsoft Excel 2010®. Por meio da presente produção, foi evidenciada que a média de procedimentos de TMO desenvolvidos foi de 1219,3. No período analisado, foram implementados um universo de 12.193 TMO, sendo que destes, o TMO autólogo foi aquele que consolidou a maior frequência com 50,30% (n=6.134), na segunda colocação foi verificado que o TMO alogênico aparentado somou um total de 42,65% (n=5.199) e o TMO alogênico não aparentado somou a menor frequência com 7,05% (n=860). O ano de 2010 foi aquele que somou maior frequência de TMO desenvolvidos efetivando 13,90% (n=1.695) e o ano de 2001 foi aquele obteve a menor frequência em sua realização com 5,75% (n=703). O estudo apontou para um crescente desenvolvimento deste procedimento em todas as suas modalidades transplantacionais analisadas. | |||||