Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título HIPERTENSÃO ARTERIAL: FATORES E CAUSAS PARA BAIXA ADESÃO DOS PACIENTES AO TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO
Autores
SIMONE DE OLIVEIRA MOREIRA (Relator)
FRANCISCO DE ASSIS FÉLIX DA SILVA FILHO
JANETE PEREGRINO BRAGA
JOSÉ RICARDO FÉLIX ALVES
FRANCISCO DE ASSIS FÉLIX DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
A Hipertensão Arterial é considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, é uma morbidade que apresenta elevado risco de mortalidade em razão de suas complicações cardiovasculares. Essa patologia é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabete, 50% dos casos de insuficiência renal terminal. A hipertensão arterial é definida como pressão arterial sistólica (PAS) maior ou igual a 140 mmHg e uma pressão arterial diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg em indivíduos que não estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva. Embora na maioria das vezes a hipertensão seja de causa desconhecida, sua prevalência sofre influência de uma série de fatores, como idade, peso corpóreo, sexo, etnia, consumo de sal e álcool, ambiente, história familiar da patologia e condição socioeconômica. Este estudo tem como objetivo identificar na literatura pertinente os fatores e causas contribuintes para a baixa adesão de pacientes hipertensos ao tratamento não farmacológico da Hipertensão Arterial. Trata-se de uma pesquisa bibliográfico do tipo exploratória, realizada em endereços eletrônico, tais como Scielo, Bireme, manuais do Ministério da Saúde, coletado no período de março a maio de 2012, nas Instituições Públicas e Privadas na cidade de João Pessoa-PB. Ao pesquisar na literatura observou-se que a não adesão ao tratamento não farmacológico da hipertensão arterial é de causa multifatorial, a educação do paciente é a chave para o sucesso do tratamento e sugere que o processo educativo abranja os seguintes aspectos: conhecer preliminarmente as atitudes, crenças, percepções, pensamentos e práticas do portador de hipertensão da região em questão, incentivar e permitir uma participação ativa dos pacientes no tratamento, levar em consideração as necessidades da clientela. Portanto, há necessidade de melhora dos serviços de saúde, da educação permanente dos profissionais de saúde, que atuam principalmente na rede básica, a porta de entrada do sistema, para desenvolver ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde.