Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título MORTALIDADE DE MULHERES EM IDADE FÉRTIL, DESTACANDO REGIÕES BRASILEIRAS E ÓBITOS MATERNOS DECLARADOS, EM 2011
Autores
JOÃO CARLOS RIBEIRO LEÃO (Relator)
THIAGO RAMOS DOS SANTOS
ELYADE NELLY PIRES ROCHA
MAYRAN SHIRLEY DA SILVA WANZERLEY
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A mortalidade materna é uma situação que foge aos direitos humanos das mulheres, podendo ser evitável na maioria dos casos. Das principais causas de mortalidade temos: doenças cardiovasculares, neoplasias, problemas do sistema respiratório, doenças endócrinas, nutricionais, câncer, complicações da gestação, parto e puerpério. Atualmente no Brasil a mortalidade materna é um importante indicador de saúde pública, movendo ações e recursos através das políticas públicas de saúde, com estratégias que visam a cada ano, diminuir os números de mortes maternas. OBJETIVOS: A presente pesquisa busca reconhecer e analisar os índices de mortalidade de mulheres em idade reprodutiva com enfoque na incidência da mortalidade materna. METODOLOGIA: Optou-se como método a pesquisa documental com base nas informações contidas no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde e bases eletrônicas, consultadas no mês de maio de 2012. RESULTADOS: No que tange aos resultados, em 2011 ocorreram 64.830 casos de óbitos de mulheres em idade fértil notificados, sendo que, apenas 2,1% foram óbitos maternos declarados, assim nesse primeiro quesito é identificado um fator crucial no que diz respeito à veracidade das informações sendo estes: notificação, sub-registro, sub-informação e qualidade do preenchimento da declaração de óbitos maternos. Já nas regiões brasileiras que apresentaram os índices de mortalidade de mulheres em idade fértil, em primeiro lugar tem-se: o Sudeste com 62,1% notificados, seguido de Nordeste com 27%, Sul 14,1%, Norte 7,6% e Centro-oeste com 7,5% óbitos notificados. No indicador de número de óbitos maternos, o cenário se modifica: por primeiro temos às regiões Sudeste e Nordeste com 34,3% casos, em seguida, a região Norte com 12,%, depois Sul com 10,7% e Centro-Oeste com 8% óbitos maternos. CONCLUSÃO: Conclui-se a partir desses dados a notável diferença entre os números notificados, e os números reais de mortalidade materna. Essa camuflagem nos resultados deve-se ao preenchimento inadequado de declarações de óbitos devido a negligencia no momento dos registros. Situação que se destaca como o ponto crucial na sub-notificações, e senão corrigidas, descartarão a qualidade e veracidade de um importante indicador de qualidade da assistência à saúde da mulher grávida e puérpera.