Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PSICO-ONCOLOGIA DO CÂNCER PEDIÁTRICO
Autores
GISELLE TAVEIRA FERNANDES (Relator)
MÍRIA CONCEIÇÃO LAVINAS SANTOS
AMANDA HOLANDA SEVERO
RENATA SÁ FERREIRA BRASILEIRO
JAISLÂNY DE SOUSA MESQUITA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Câncer ou enfermidades oncológicas são termos utilizados para se referir a um grupo de doenças que se caracterizam pela anormalidade das células e sua divisão excessiva. Atualmente, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, o câncer pediátrico representa de 0,5% a 3% de todas as neoplasias na maioria das 4 populações, de modo geral a incidência total de tumores malignos é maior em crianças do sexo masculino. O INCA (2008) estima mais de 9.000 casos novos de câncer infanto-juvenil (1 a 19 anos) por ano, no Brasil. Hoje, o câncer aparece como a segunda causa de mortalidade entre crianças e adolescentes considera que tão importante quanto o tratamento é a atenção que se deve dar aos aspectos sociais do câncer, visto que a criança portadora de uma doença crônica recebe atenção integral em seu contexto familiar. O presente trabalho tem como objetivo identificar na literatura nacional a importância da psicooncologia no entendimendo do câncer pediatrico. Trata-se de revisão bibliográfica, descritiva sobre a possibilidade do melhor manejo do paciente oncológico pediátrico através da psico-oncologia. Foram encontrados 185 artigos sendo selecionados apenas 5. Como critério de inclusão considerou-se artigos de periódicos em português, indexados com conteúdo na integra nos bancos nacionais de dados na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), com os estudos localizados nas bases de dados da LILACS e da SCIELO, no período de 2002 a 2009, sobre os temas câncer infantil e psico-oncologia. Definida como uma subespecialidade da Oncologia, a psico-oncologia procura estudar as duas dimensões psicológicas presentes no diagnóstico do câncer: 1) o impacto do câncer no funcionamento emocional do paciente, sua família e profissionais de saúde envolvidos em seu tratamento; 2) o papel das variáveis psicológicas e comportamentais na incidência e na sobrevivência ao câncer. O manejo de variáveis contextuais, proposto pela psico-oncologia, inclui uma ampla variabilidade de manipulações, desde um planejamento do ambiente hospitalar, orientado ecologicamente às necessidades da criança, até a execução de todas as etapas e procedimentos do tratamento, tomando-se o cuidado de estabelecer contingências que possam alterar o controle funcional que determinadas variáveis exercem sobre o comportamento da criança em tratamento. É importante destacar que esta não é uma atividade exclusiva de psicólogos, uma vez que outros profissionais de saúde podem ter participação ativa nestas atividades.