Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | RELACIONAMENTO TERAPÊUTICO COMO INSTRUMENTAL PARA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE ESQUIZOFRENIA | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Vulnerabilidade social | |||||
| Tipo | Relato de experiência | |||||
Resumo |
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| Introdução: A esquizofrenia é um transtorno causado por diversos fatores biopsicossociais que interagem, criando situações, as quais podem ser favoráveis ao aparecimento do quadro psicopatológico. No que diz respeito ao tratamento, vem se rompendo a esfera da terapia farmacológica, adotando-se, entre outros métodos, o relacionamento terapêutico, psicoterapias e as atividades grupais. Nesse panorama, o Relacionamento Terapêutico preconizado por Stefanelli (1993), configura-se como tecnologia de cuidado de Enfermagem em Saúde Mental, proporcionando ao enfermeiro a apreensão das experiências de vida do paciente, tornando-se substancial instrumento de ajuda, sendo um instrumento viável para a aplicação do Processo de Enfermagem e para a construção do assistir individualizado e competente. Objetivo: Relatar a aplicação do Processo de Enfermagem em um paciente com diagnóstico médico de Transtorno Esquizoafetivo do tipo misto, mediado pela técnica do Relacionamento Terapêutico. Metodologia: Trata-se de relato de experiência, por meio de vivência de acadêmicos do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará, realizado no Hospital-Dia “Lugar de Vida”, no período de 08 a 30 de setembro de 2011, como parte do estágio curricular da disciplina Saúde Mental. Durante a vivência foi utilizado o Relacionamento Terapêutico como instrumental para aplicação do Processo de Enfermagem em um paciente com Transtorno Esquizoafetivo do tipo misto. Resultados: A utilização da técnica preconizada por Stefanelli (1993) possibilitou maior envolvimento dos acadêmicos no cuidado ao paciente, uma vez que houve boa interação, revelada e evidenciada pela identificação dos reais problemas do paciente. O Relacionamento Terapêutico estabelecido foi de extrema importância para a aplicação das etapas do Processo de Enfermagem: investigação, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. Embora a técnica tenha alcançado resultados positivos, o paciente manteve a postura de isolamento demonstrada no início da vivência. Conclusão: Ao final desta vivência, percebe-se o Relacionamento Terapêutico como importante instrumento de cuidado, pois permite a reflexão, o crescimento pessoal, o reconhecimento do ser humano como importante promotor do cuidado de si e o desenvolvimento de habilidades para o enfrentamento do sofrimento e da reintegração social, sendo ferramenta viável para aplicação do Processo de Enfermagem e a construção do cuidado humanizado, competente e integral. | ||||||