Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título POR QUE MULHERES NÃO REALIZAM PAPANICOLAU? A EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE FORTALEZA-CE
Autores
KELMA FAÇANHA OLIVEIRA (Relator)
FABERGNA DIANNY DE ALMEIDA SALES
ANDREIA WEISSHEIMER
SHELYANNE MARIA TELES DE FIGUEREDO
RICARDO ALEXANDRE VIEIRA ARAUJO
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO - O exame Papanicolau é a principal forma utilizada para o rastreamento e controle do câncer de colo do útero. Lesões do colo que são diagnosticadas com antecedência podem ser tratadas e impedir uma evolução para o câncer. É o segundo tumor mais freqüente na população feminina. O que nos levou a esse assunto foi a experiência que vivenciamos no estágio do posto de saúde Irmã Hercília. As conversas, palestras, orientações, a coleta do exame do papanicolau, nos despertou bastante interesse em conhecer os motivos que influenciam as mulheres a não realizarem o exame preventivo do câncer de colo uterino. OBJETIVOS – Relatar a experiência vivenciada em centro de saúde da família com mulheres em situação de vulnerabilidade ao câncer de colo uterino. METODOLOGIA- Trata-se de um relato de experiência de acadêmicos de enfermagem da disciplina Ensino Clínico 2 – Saúde da Mulher no módulo prático do Centro universitário Estácio-FIC do Ceará. Os estágios são realizados em Centro de saúde da família na cidade de Fortaleza-CE. Os sujeitos do estudo são mulheres que frequentam o posto de saúde com o objetivo ou não de realzar o papanicolau. Durante as atividades de sala de espera e esculta ativa dessas mulheres pudemos perceber as principais limitações à realização do exame. RESULTADOS. Os principais motivos que as levam a não procurarem ou a não realizarem o papanicolau são: Medo de se deparar com resultado positivo para câncer; Sentimentos de vergonha e constrangimento; Desinformação; Falta de compreensão da importância da realização do exame; Não conhecimento do corpo; Auto - estima baixa;Por não acreditar que pudesse acontecer com ela; Por preguiça; Desconforto; Ausência de sintomas e esquecimento; Falta de tempo; Dificuldades financeiras e de locomoção; Por achar que vai sentir dor; Por não consentimento do marido (pensamento machista); Em relação ao serviço: greves, atraso na liberação do resultado do exame, falha de comunicação entre a clientela e o serviço e dificuldade para conseguir um novo agendamento. CONCLUSÃO – Comprovamos na prática que as buscas ativas, o esclarecimento, orientações, o acolhimento, que não visem somente o procedimento técnico teve grande influência na mudança de comportamento das mulheres. Ainda há muito o que fazer pela equipes de saúde da família na detecção precoce do câncer de colo uterino em mulheres.