Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ADMISSÃO DA CRIANÇA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Autores
NICELE CASAROTI SILVA (Relator)
ROSÂNGELA BARBOSA TEIXEIRA
CAMILLA DA SILVA DIAS
ÉRICA CORREIA DA SILVA
DANIELLE BRANDÃO DOS SANTOS FONSECA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Relato de experiência

Resumo
Trata-se de um procedimento operacional padrão, criado por enfermeiras de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro e discorre sobre o ato de receber a criança em estado crítico na unidade de cuidados intensivos. Tem como finalidade prover condições favoráveis para atendimento às necessidades físicas da criança/ adolescente, com enfoque para a estabilidade hemodinâmica, conforto e cuidados terapêuticos. Refere a um conjunto de dados sistemáticos sobre a criança e a família permitindo à enfermeira planejar os cuidados individualizados. Material e equipamentos necessários: unidade de internação (leito) previamente forrado; monitor multiparâmetros com cabos e sensores de oximetria, temperatura, ECG, Pressão arterial não invasiva (PNI); estetoscópios; termômetro digital; bomba de infusão contínua e suporte; aparelho para aferição de glicemia capilar e fita reagente; balança digital; fita métrica; luvas de procedimento; cuba rim ou bandeja; seringas de variados tamanhos; ampolas de água destilada e soro fisiológico 0,9%; gaze estéril e não estéril; algodão; fitas adesivas; sonda de aspiração traqueal; sondas gástricas e enterais; solução anti-séptica; almotolia com álcool glicerinado; material para punção venosa periférica; cateteres intravenosos; material para cateterismo vesical e material para reanimação cardiorrespiratória. Descrição Técnica ao receber o comunicado sobre a chegada de uma criança na unidade de terapia intensiva pediátrica: coletar dados sobre a história pregressa da criança; avaliar a história clínica para a escolha do leito adequado; proporcionar ambiente acolhedor para permanência integral de um responsável durante a internação da criança; proporcionar privacidade à criança durante a realização de procedimentos; explicar sobre as rotinas, regulamentos e horários do setor e hospital; registrar procedimentos iniciais e condutas da equipe de enfermagem no prontuário. Após 2 horas da admissão: se a criança estiver estabilizado clinicamente, realizar a mudança de decúbito ou rever o posicionamento; posicionar a criança confortavelmente no leito, assegurando sua estabilização fisiológica e organização comportamental; realizar o exame físico completo; registrar todo o procedimento no histórico de enfermagem, evolução clínica e folha de observações da prescrição; elaborar plano de intervenções de enfermagem. É importante que a unidade sempre disponha de um leito previamente preparado para admissões emergenciais.