Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título A HIPOTERMIA TERAPÊUTICA PARA PROTEÇÃO NEUROLÓGICA APÓS RESSUSCITAÇÃO DA PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA
Autores
MAYARA KARLA DOS SANTOS NUNES (Relator)
ÉRICKA SILVA HOLMES
HERBET MONTEIRO CARDOSO
WERICK GONÇALVES DA SILVA MACHADO
MARIA BETÂNIA LACERDA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A hipotermia terapêutica (HT) é uma redução controlada da temperatura central dos pacientes com objetivos terapêuticos pré-definidos ¹. A parada cardíaca súbita é comum e após a ressuscitação, a lesão neurológica permanente constitui a principal causa de morte e importante causa de morbidade. Apesar dos avanços na ressuscitação cardiopulmonar-cerebral até recentemente não existiam terapias com capacidade de proteção cerebral, quando estudos indicaram que o uso da hipotermia após a ressuscitarão poderia ter um efeito neuroprotetor. Este tratamento vem sendo usado há mais de 50 anos em cirurgias cardíacas e, mais recentemente, em cirurgias neurológicas ². Objetivo: efetua uma analise através de revisão sistemática da literatura existente sobre a repercussão neurológica do uso da hipotermia após ressuscitação da parada cardíaca. Metodologia: Foi realizada uma busca através do banco de dados Medline por ensaios clínicos, comparativo com o uso da hipotermia e normotermia e avaliassem o desfecho neurológico, nos idiomas inglês, espanhol e português utilizando as seguintes palavras-chave: cardiac arrest;heart arrest; cardiopulmonary resuscitation; hypothermia; e induced hypothermia. Resultados: Os trabalhos encontrados, apesar de fazerem uso de técnicas diferentes, demonstraram, em sua maioria, uma relação positiva entre o uso da hipotermia e a melhor recuperação neurológica nos pacientes que apresentaram fibrilação ventricular, há indício que a hipotermia também seja benéfica em outros ritmos cardíacos e que também possa diminuir a mortalidade. Não houve associação de seu uso com uma maior ocorrência de complicações ¹. Conclusão: A hipotermia terapêutica demonstra uma melhora nos desfecho neurológico de pacientes ressuscitados de parada cardíaca com ritmo inicial de fibrilação ventricular.