Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título VULNERABILIDADE NO ENVELHECIMENTO
Autores
LOUANDRYS MONTENEGRO VIEIRA (Relator)
CAROLINE DE FARIAS CHARAMBA
ANDREA DE FARIAS CHARAMBA
LAYSA BIANCA GOMES DE LIMA
SHAYRA MELLO LEONEL DA ROCHA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Baseado na visão de que é possível manter o bem-estar e a qualidade de vida na velhice, o entendimento de envelhecimento ativo e bem-sucedido, têm levantado ao debate sobre um envelhecimento saudável, destacando que a velhice e o envelhecimento não são sinônimos de doença, inatividade e perda do desenvolvimento. OBJETIVO: Partindo da ideia de que a qualidade de saúde está diretamente ligada com as condições de vida das pessoas e sofre influência das políticas sociais e econômicas adotadas, esse estudo tem como objetivo relacionar a vulnerabilidade com o envelhecimento, e observar se os dois estão diretamente relacionados. METODOLOGIA: Fizemos esta pesquisa através de uma revisão na literatura científica dos últimos nove anos realizada na Biblioteca Virtual de Saúde utilizando-se da combinação dos descritores idoso, vulnerabilidade e saúde; além dos seguintes critérios de inclusão estabelecidos para a seleção dos artigos: disponibilidade de artigo na íntegra, publicados em português, com ano de publicação de 2003 a 2010, que resultaram na seleção de cinco artigos. DESENVOLVIMENTO: A ligação entre a vulnerabilidade e a saúde, hoje em dia, vem sido utilizado para se referir a idosos com susceptibilidade para desencadear incapacidades, ou para denotar os idosos com condições sociais desfavoráveis e que possuiriam acesso restrito a certas oportunidades de atingir níveis satisfatórios de saúde e de independência. A política de envelhecimento ativo proposta pela Organização Mundial de Saúde, baseada na "otimização das oportunidades de saúde, participação, segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas", destaca que envelhecer bem está contido em uma construção coletiva e que deve ser prontificado pelas políticas públicas e por oportunidades de acesso à saúde ao longo da vida. CONCLUSÃO: Desta forma o cuidado deve ser entendido como uma atitude prática que deve ter relação com o envelhecer, as condições de vida e as interações comunitárias e familiares. Devem envolver: profissionais, sensibilização do poder público, cuidados comunitários de longa duração, organizações e movimentos sociais. Ou seja, são necessários vários esforços para que se possa minimizar as situações de vulnerabilidade da população idosa brasileira, para assim se alcançar o envelhecimento saudável com qualidade de vida.