Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título IDENTIFICAR A COBERTURA DO EXAME PAPANICOLAU NAS UBS E USF DO SUBÚRBIO FERROVIÁRIO NO MUNICÍPIO DE SALVADOR/BA
Autores
SHEILA BORGES DA PAIXÃO (Relator)
TATIANE ARAÚJO DOS SANTOS
KATIUCIA VELOSO ALMEIDA
MILENE MACEDO DOS SANTOS
LIV FERREIRA LIRA DE LIMA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
O câncer de colo do útero é o segundo tumor mais frequente na população feminina e é a quarta causa de morte por câncer no Brasil. Acomete 530.000 mulheres/ano no mundo e leva ao óbito 275.000. No Brasil, faz por ano 4.800 vítimas fatais e 18.430 novos casos. Estima-se para o ano de 2012 que ocorram 17.540 novos casos no Brasil, 1.030 na Bahia e 240 em Salvador. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Salvador, em 2011, ocorreram 61 óbitos por câncer de colo do útero. O tratamento das lesões pré-invasivas é eficaz se detectadas precocemente através de rastreamento pelo papanicolau, justificando a importância de ser realizado periodicamente. O Pacto pela vida estabeleceu em 2009, para o biênio 2010-2011, o controle do câncer de colo do útero, ampliando a oferta do exame papanicolau para uma cobertura de 80% da população alvo, mulheres com idade entre 25 e 59 anos. O objetivo do estudo é identificar se a cobertura corresponde à meta estabelecida no Pacto pela Vida referente à realização do papanicolau nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Saúde da Família (USF) do Subúrbio Ferroviário. Trata-se de um estudo quantitativo e descritivo, em que o sujeito da pesquisa é a população feminina com idade entre 20 e 59 anos coberta pelo papanicolau no Subúrbio Ferroviário, local do estudo. A coleta de dados se deu através de consulta ao SIAB/SUS e a análise dos mesmos foi feita através de tabela histórica que determinou os valores da cobertura de realização do papanicolau entre os anos de 2008 e 2011. Tivemos como resultado Unidades Básicas que nem sequer registraram a realização de um único exame em um ano intero assim como também em 2009 a USF Dr° Sérgio Arouca superou a meta, valor que não se repetiu nos anos seguintes. No geral observamos que as USB’s e USF’s do Subúrbio Ferroviário ficaram muito longe de atingir a meta estabelecida no Pacto pela Vida. Concluímos que introduzir e/ou ampliar a oferta de exames na rede básica não é o suficiente. É indispensável a sensibilização das mulheres para realizar o exame, sendo assim questionou-se: Quais as causas do baixo índice da realização do exame papanicolau? Pretendemos responder ao questionamento no futuro com uma pesquisa de campo em uma população do município de Salvador/BA.