Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO TRATAMENTO DO PAPILOMAVIRUS HUMANO (HPV)
Autores
LIGIA PAULA DA CONCEIÇÃO FREITAS (Relator)
JÉSSICA FONTINELE DA SILVA
ANDRÉIA CRISTINA ARAÚJO SILVA
EDNA MARIA DA SILVA OLIVEIRA
FERNANDA MARIA DE JESUS SOUSA PIRES DE MOURA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é a doença sexualmente transmissível mais fre¬quente no mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde constatou 23,4% nas doenças sexualmente trans¬missíveis (DST) e registra a cada ano 137 mil no¬vos casos. As estimativas mundiais indicam que 20% dos indivíduos sadios estão contaminados com papilomavirus humano (HPV). A maior parte das infecções é assintomática, e o principal ônus dessa infecção é o câncer cervical. Além disso, a infecção está potencialmente associada com 90 a 93% dos carcinomas anais, 12 a 63% dos carcinomas da orofaringe, 36 a 40% dos carcinomas do pênis, 40 a 64% dos carcinomas vaginais e 40 a 51% dos carcinomas da vulva. A partir dessa perspectiva, objetiva-se analisar diversos artigos sobre a temática do Papilomavírus Humano, buscando através de uma revisão sistemática os fatores de risco para essa infecção, descrever o grupo mais afetado pela patologia, expor os desafios no tratamento, verificar quais são os avanços e desafios entorno da problemática que envolve o Papilomavírus Humano. E com base nos resultados promover cuidados de enfermagem no tratamento do HPV.Neste estudo é revisão sistemática, com abordagem qualitativa. Acessando 26 artigos nos anos de 2007 a 2012, com a seguinte palavra-chave: Papilomavirus Humano.Entre os fatores de risco para a infecção por HPV, o número de parceiros sexuais durante a vida, assim como os hábitos dos parceiros sexuais, a idade do parceiro sexual em relação à da mulher e a idade ao início da atividade sexual, figuram como os mais expressivos, apresentando riscos consistentes em relação aos grupos controle. Quanto ao tabagismo e uso de contraceptivos hormonais orais, os resultados dos estudos ainda são divergentes. Pode afetar principalmente a cavidade oral, órgãos genitais e região anal, sendo este um dos principais locais acometidos. Dentre os principais sintomas destacam-se o prurido anal e a presença de lesões vegetantes. É fundamental ressaltar a confiança e a vida sexual com o parceiro, pois e imprescindível no seu tratamento e conseqüentemente em sua recuperação. Para uma melhor aceitação do tratamento pelo paciente deve se explicar de modo claro e conciso quanto aos métodos preventivos, dessa forma instruir o paciente pela escolha que mais o agrade durante o ato sexual. É preciso uma abordagem multiprofissional e interdisciplinar para refletir sobre práticas preventivas no que tange à resolutividade dos problemas das comunidades e dos sujeitos.