Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ANÁLISE DA SITUAÇÃO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS NO BRASIL EM 17 ANOS, UTILIZANDO O DATASUS
Autores
JOSÉ MARDEN MENDES NETO (Relator)
ULANNA MARIA BASTOS CAVALCANTE
RAFAELLA KAROLINA BEZERRA PEDROSA
DANIEL BRASIL DANTAS
NATHÁLIA CAVALCANTI RIBEIRO DE SOUZA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A desnutrição é uma doença caracterizada pela ingestão inapropriada de nutrientes: hipocalórica, hipoproteica ou pela má absorção destes. É uma doença que deflagra a inexistência ou a inoperância de políticas públicas que são capazes de estimular o desenvolvimento econômico, uma característica de países subdesenvolvidos, estudos mostram que as características das famílias em que se inserem crianças desnutridas são: juventude dos pais, baixa renda, proporção alta de filhos menores de 5 anos e que detém mulheres como chefes da renda familiar. A desnutrição é causadora primaria de deficiência na estatura. OBEJTIVO: Analisar os indicadores de desnutrição infantil, publicados no DATASUS, Indicadores e Dados Básicos e especificamente nos Indicadores de Fatores de Risco e Proteção em dezoito anos (de 1989 a 1996 e a 2006). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo cujos dados foram obtidos a partir de consultas em bancos de dados notificados nos Indicadores de Dados Básicos (IDB), no DATASUS. RESULTADOS: A taxa de prevalência de déficit ponderal para a idade em crianças menores de 5 anos de idade, nos montra a quantidade de crianças com desvio nos padrões de peso ideais para a idade, no Brasil em 1989 essa taxa era de 5,4% , em 1996 esse número caiu para 4,2% e em 2006 foi para 1,9%, com relação as regiões, o nordeste brasileiro é a que detém os maiores números: em 1989 (9,1%), em 1996 (6,3%) e em 2006 (3,3%). Outro indicador é a taxa de prevalência de déficit estatural para a idade em crianças menores de 5 anos, este nos mostra o desvio da estatura para fora dos parâmetros ideais para idade da criança, no Brasil essa taxa em 1989 foi de 19,6%, em 1996 foi de 13,4% e em 2006 de 7,0%, quando analisamos por regiões, o nordeste brasileiro é a área mais deficitária, os números são: em 1989 de 32,9%, em 1996 de 22,4% e em 2006 foi de 5,8%. É evidente a queda nos números tanto da taxa de déficit ponderal quanto de déficit estatural no Brasil, sendo na primeira de 3,5 pontos no Brasil e a segunda de 12,6 em 17 anos. CONCLUSÃO: Muitos são os fatores para essa redução dos déficits: aumento da escolaridade materna, ao crescimento do poder aquisitivo da família, expansão da assistência a saúde e melhores condições de saneamento. Com essa taxa de declínio em alguns anos a desnutrição e com ela o déficit estatural poderiam deixar de serem problemas de saúde pública, bastando apenas à contínua expansão das políticas públicas.