Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PERCEPÇÃO DO ACOMPANHANTE DA CRIANÇA HOSPITALIZADA ACERCA DAS AÇÕES DO ENFERMEIRO
Autores
CAROLINE SOARES NOBRE (Relator)
CONCEIÇÃO DE MARIA DE ALBUQUERQUE
RENATA CRISTINA DOS SANTOS ANDRADE
MANUELA MARTIN MENEZES
MIRNA ALBUQUERQUE FROTA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: O processo de hospitalização para a criança e os familiares gera no sujeito inúmeras rupturas do cotidiano, no qual este o principal causador de estresse e sofrimento. Faz-se imprescindível que o cuidado ao infante hospitalizado, seja de forma holística e humanizada, englobando a família na assistência. O Enfermeiro tem função essencial ao promover a integração dos pais ao ambiente hospitalar, facilitando assim a adaptação, tratamento e diminuindo permanência desta na unidade de saúde. Objetivo: Investigar o posicionamento da profissional enfermeiro frente ao cuidado pediátrico sob a óptica do acompanhante. Metodologia: Estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa que foi desenvolvido em um Hospital Secundário de Fortaleza- Ceará, no qual participaram vinte acompanhantes de crianças internadas, maiores de dezoito anos. O período de coleta foi de março a abril de 2012 por meio de uma entrevista semi-estruturada. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em pesquisa da Universidade de Fortaleza sob Parecer Nº 450/2011. Resultados: Os dados foram organizados e analisados de acordo com análise temática, emergindo as categorias: “A enfermeira faz a medicação” e Comunicação enfermeira-família. Foi possível identificar que as enfermeiras não estão se identificando aos acompanhantes, e na medida em que ocorrem as trocas de plantão, fica difícil identificá-la, outra complicação se dá pelo fato da semelhança dos uniformes da equipe de enfermagem, composto de roupa, jaleco e sapatos brancos. Observou-se que os acompanhantes não estão satisfeitos quanto ao acesso às informações referentes à internação da criança. Sabe-se igualmente que em muitos casos o enfermeiro dialoga com a família, porém, diante da ansiedade e estresse no momento da internação esses informes podem ser esquecidos pelo responsável. Conclusão: A capacidade dos participantes em identificar a função e cuidados da enfermeira é insatisfatória, na qual os responsáveis queixam-se quanto ao acesso às informações referentes à internação da criança e quanto a qualidade do serviço prestado. Conclui-se com este estudo que é imprescindível o cuidado ao infante de forma holística e humanizada, englobando a família na assistência, o que facilita assim a adaptação, tratamento e diminuição da permanência da mesma na unidade de saúde.