Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CONHECIMENTO MATERNO ACERCA DA HOSPITALIZAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO EM OXIGENOTERAPIA
Autores
CAROLINE SOARES NOBRE (Relator)
CONCEIÇÃO DE MARIA DE ALBUQUERQUE
GLEISIANE MAIA BEZERRA
SILVIA LÚCIA PINHEIRO
MIRNA ALBUQUERQUE FROTA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: A experiência de doenças e hospitalização do filho pode vir a desencadear o sentimento de vulnerabilidade da mãe, ao se perceber afastada, sem informações, de modo questionável quando não lhe permite participar do cuidado. Os métodos de oxigenoterapia são utilizados na tentativa de estabilizar a saturação e corrigir prováveis desconfortos respiratórios. O enfermeiro pode colaborar com as famílias por meio de ações que busquem não apenas o tratamento da patologia, mas que atendam as demandas biológicas, psicológicas, sociais e espirituais provocadas pela hospitalização. Objetivo: Investigar o conhecimento materno acerca do motivo de internação do recém nascido. Metodologia: Estudo exploratório-descritivo com abordagem qualitativa desenvolvido em Hospital secundário em Fortaleza. Participaram dezessete mães, na qual os filhos foram acometidos por desconforto respiratório submetidos a oxigenoterapia. A coleta de dados foi de março a abril de 2012, com a aplicação de uma entrevista semi-estrutura. As informações foram transcritas e analisadas segundo a análise temática. A pesquisa foi aprovada sob Parecer Nº456/2011. Resultados: Identificaram-se os núcleos temáticos emergindo as categorias: Conhecimento do motivo da hospitalização e Esclarecimentos quanto aos procedimentos realizados. Os pais percebem a hospitalização do filho mediante a interação com os membros da equipe de saúde e do cuidado prestado. O profissional deve buscar acolher a mãe de maneira atenciosa, fornecer informações, incentivá-la à manutenção do vínculo, deixando-a ciente da realidade e da situação clínica do bebê. Sabe-se que uma comunicação eficiente possibilita uma compreensão melhor a respeito da patologia, aumenta o vínculo entre os mesmos, minimiza a ansiedade e insegurança. Houve desconhecimento da terapêutica, portanto gerador de perturbação e nervosismo para a mãe ao presenciar o filho submetido ao tratamento. Conclusão: Os aparelhos (respirador) chocam a genitoras, ainda nestas condições, as mesmas observam a evolução diária, presenciam a realização de procedimentos e buscam informações quanto ao estado clínico. A preocupação das mães está centrada na possível alta hospitalar.Portanto, existe a necessidade de sensibilização da equipe multiprofissional em desenvolver uma visão diferenciada a respeito do binômio mãe-filho, para que a hospitalização possa estabelecer a interação com a família lhes proporcionando segurança, afetividade e atendimento qualificado.