Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA DETECÇÃO DO ABUSO SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Autores
MARIA DIVANI ARAUJO CAVALVCANTE (Relator)
AMANDA PERES LUSTOSA
CLERIANE ADERALDO REIS
AGLAY GALVÃO FRANCELINO
NARCELIO CÂNDIDO MOURA JUNIOR
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A violência sexual contra crianças e adolescentes trata-se de um assunto delicado e que envolve vários sujeitos, como a família, o agressor, a justiça, o profissional que identifica o caso e principalmente a vítima. Torna-se difícil a identificação desses casos por parte dos profissionais de saúde, necessitando de uma atenção criteriosa. Objetivos: Descrever sinais e sintomas característicos do abuso sexual em crianças e adolescentes com ênfase no atendimento de enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica que avaliou publicações que tratem da atuação da enfermagem na detecção de abuso sexual contra crianças e adolescentes. Por meio das consultas reuniram-se conhecimentos sobre o presente assunto e através de um estudo exploratório descritivo, realizado através de levantamento bibliográfico junto ao banco de dados SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e livros elaborou-se o presente trabalho. Resultados: A enfermeira deve ser cautelosa ao realizar a investigação de abuso sexual, observando o estado físico e mental do paciente, oferecendo segurança e respeito ao paciente. A omissão nesses casos é um fator que agrava a situação. O mais importante e correto a ser feito é a notificação junto aos órgãos responsáveis como o conselho tutelar, policia ou diretamente ao órgão judicial. Os sinais e sintomas característicos do abuso configura-se uma tarefa criteriosa, realizada a partir de experiência e interesse em solucionar o problema. Os sinais de alerta observados no abuso estão em crianças que culpam o irmão ou colega por alguma lesão física, falta de coerência ao relatar alguma história, história em desacordo com a idade da criança, demora do cuidador a procurar atendimento de saúde e falta de interesse em realizar algum tratamento, crianças que demonstram medo ao serem tocadas, várias visitas a unidade de saúde por algum tipo de lesão, relatos da própria criança de abuso físico ou sexual, comportamento retraído, raiva da mãe por não proteger a filha, declínio rápido do desempenho escolar, laceração ou irritação da genitália externa, ânus, boca ou garganta, dor ao urinar, edema ou prurido, doença sexualmente transmissível, presença de esperma e dificuldade para andar ou sentar. Conclusão: Consideramos que a realização da pesquisa promoveu o desenvolvimento de conhecimentos que irão contribuir para as consultas de enfermagem e detecção de casos de criança abusada sexualmente.