Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título COMUNICAÇÃO TERAPEUTICA EM ENFERMAGEM: UM ESTUDO DE REVISÃO DA LITERATURA
Autores
PAULA LIMA DA SILVA (Relator)
MARIA DA PAZ MEDEIROS ARAUJO NETA
MARIA LUCELENA DE SOUZA RODRIGUES
LUCIANE RESENDE DA SILVA
THIAGO FERRO DE MORAES
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
A comunicação vem se construindo como objeto de conhecimento de diversos campos do saber, mediante elaborações teóricas, investigações empíricas e tecnológicas. O presente trabalho teve como objetivo destacar pontos relevantes a respeito da importância e contribuição da comunicação terapêutica no processo do cuidar. Neste estudo, a opção foi por uma revisão da literatura, realizada a partir de uma abordagem qualitativa, no qual a análise configurou-se a partir de questões relacionadas com o processo de comunicação terapêutica desenvolvida pela equipe de enfermagem. Antes de se iniciar a análise qualitativa propriamente dita, foi realizada uma caracterização das fontes de estudo, nas quais destacam-se Revista Brasileira de Enfermagem-REBEn, Revistasusp e Revista Latino-Americana de Enfermagem, 2001 - SciELO Brasil.. Com base na análise da literatura destacou-se pontos importantes, nos quais a comunicação precisa ser considerada no seu contexto de ocorrência, ou seja, onde, como e quando ocorre. Caso contrário, seu sentido pode ser prejudicado, razão pela qual, na assistência à saúde, ela precisa ser planejada para cada interação e adequada a cada paciente. Nesse contexto, ela é parte das atividades do enfermeiro, porque é empregada em situações como na entrevista, no exame físico, no planejamento da assistência, nas anotações dos prontuários e nas orientações aos indivíduos, famílias e comunidades. Conclui-se que a comunicação satisfatória é algo essencial para o bom desenvolvimento terapêutico, sendo necessário que haja o envolvimento do enfermeiro e este deve acreditar que sua presença é tão importante quanto a realização de procedimentos técnicos, já que nem sempre os conhecimentos técnicos objetivos funcionam tão bem diante de situações de estresse, como os conhecimentos subjetivos que se revelam na comunicação terapêutica.