Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DIABETES INSÍPIDOS
Autores
LARISSA CASTRO DE ARAÚJO OLIVEIRA (Relator)
ANA KAROLINNE DOS ANJOS ALVES
MICHELE TATIANE SOARES SOUZA
PRYSCYLLA SOARES SOUZA LOPES
ELIZANDRA PEREIRA TRINDADE
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: É um transtorno caracterizado por alteração na concentração do filtrado urinário, desenvolvimento da urina hipotônica, levando a dificuldade da concentração da urina. A D.I apresentar-se de 2 formas distintas, uma pela deficiência do hormônio antidiurético (ADH), a D.I central, e a outra quando ocorre falha dos túbulos renais ao responder ao ADH, a D.I nefrogenica. Objetivo: Identificar na literatura artigos que versem sobre as características dessa doença, para auxiliar no diagnóstico precoce. Metodologia: Trata-se de revisão de literatura de artigos científicos entre 1999 a 2003 na base de dados BIREME, sendo consultados textos completos acerca da assistência de enfermagem ao portador de Diabetes Insípidos. Resultados: De acordo com a literatura revisada, a D.I apresenta - se claramente por polidipsia e poliúria, acarretando o aumento da ingestão hídrica, para compensar a perda de líquido, ocasionado pela poliúria. É importante lembrar que a perda excessiva de líquido, poderá ocasionar problemas hidroeletroliticos graves, mais freqüentes em pacientes sedados. Para realizar o diagnóstico da doença, é necessário a realização de exames complementares, que são: teste de restrição hídrica, exames de imagem para identificar lesão na hipófise posterior e o exame clinico; sendo detectada a doença, é necessário que o inicio do tratamento se de com o paciente internado em uma UTI (unidade de terapia intensiva), para avaliar possíveis reações e ou hipersensibilidade as medicações utilizadas. Após o tratamento inicial, começa a diminuição dos sintomas, favorecendo uma melhora na qualidade de vida do paciente, dependendo dos valores diários de sódio plasmático e da sintomatologia, pode ser avaliado para alta hospitalar, e realizar o acompanhamento ambulatorial, sendo possível tratamento em casa, para que isso aconteça e necessário que a equipe multidisciplinar forneça orientações que auxiliem esse paciente e sua família no tratamento, o acompanhamento ambulatorial deve ser realizado de 3/3 meses. Conclusão: Diante deste ínterim, é importante mencionar a fundamental importância da capacitação profissional para auxiliar no tratamento do paciente, tendo em vista que os sinais e sintomas são comum em outras patologias, e se não for observado e diagnosticado em tempo hábil o paciente poderá sofrer conseqüências irreversíveis, daí a necessidade de todos os profissionais de saúde conhecerem a sintomatologia da doença para prestar a assistência adequada.