Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO -AVE
Autores
LARISSA CASTRO DE ARAÚJO OLIVEIRA (Relator)
PRYSCYLLA SOARES SOUZA LOPES
MICHELE TATIANE DE SOUZA SOARES
ANA KAROLINNE DOS ANJOS ALVES
ELIZADRA PEREIRA TRINDADE
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A doença vascular cerebral refere-se a qualquer anormalidade funcional do sistema nervoso central que ocorre quando se interrompe o aporte sanguíneo normal para o cérebro, evento potencialmente fatal, no qual o fornecimento de oxigênio é interrompido. A circulação pode ser comprometida em conseqüência da oclusão parcial ou completa de um vaso sangüíneo ou de hemorragia decorrente de uma laceração na parede vascular. Objetivo: Identificar na literatura, como se dá a assistência de enfermagem prestada ao portador/sequelado de AVE. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, no qual foram consultados artigos científicos entre 2008 a 2011, textos completos em português, na base de dados BIREME, bem como a literatura de BRUNNER, acerca da assistência de enfermagem ao sequelado de AVE. Resultados: O AVE é classificado em dois grupos: AVE isquêmico (AVEI) e AVE hemorrágico (AVEH). No Brasil, o AVEI representa cerca de 53% a 85% dos casos, e se caracteriza pela interrupção dos fluxos sangüíneos em uma determinada área do encéfalo. O AVEI pode ser causado por embolia ou trombose arterial e é subdivido de acordo com a duração do déficit. O AVEH ocorre em cerca de 15 a 20% da população, com uma alta taxa de mortalidade, devido a hemorragia, este, causa mais incapacidades que no AVEI, e pode ser de origem traumática ou espontânea, em decorrência de fatores de riscos. O AVEH pode ser: Hemorragia intracerebral, que corresponde à presença de lesão intraparenquimatosa, (hematoma) levando sinais e sintomas neurológicos secundários, e as hemorragias subaracnóideas, neste caso não observaram sinais de sofrimento cerebral. Há dois grupos de fatores de riscos, sendo modificados ou não, entre os não modificados o principal e a idade, o risco do AVE começa a se elevar por volta dos 60 anos, o sexo e a raça. Os fatores de riscos modificáveis a hipertensão arterial é a principal acarretando um aumento superior a três vezes na incidência do AVE. As patologias cardíacas são fatores de risco importante, diabetes, tabagismo, sedentarismo, estresse, uso de anticoncepcional oral, obesidade, entre outro. Conclusão: Diante do exposto, é importante enfocar, que o sequelado de AVE necessita muitas vezes de um acompanhamento com uma equipe multidisciplinar, pois o período de reabilitação é de fundamental importância para melhorar a qualidade de vida do paciente, necessitando da intervenção de cada profissional.