Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
FABIANA CARVALHO SOUZA (Relator)
VIRNA RIBEIRO FEITOSA CESTARI
ELIZAMAR REGINA DA ROCHA MENDES
ANTÔNIO NEIRTON DOS SANTOS SILVA
FRANCISCA LUCÉLIA RIBEIRO DE FARIAS
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: O Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) é uma doença mental caracterizada pela instabilidade de várias funções cerebrais que podem ser percebidas na alteração do humor, variando da tristeza profunda à alegria excessiva (MIASSO; MONTESCHI; GIACCHERO, 2009). A assistência de enfermagem dá-se através dos relacionamentos interpessoal e terapêutico e estratégias de grupos educativos. Objetivo: Traçar os principais diagnósticos e intervenções de enfermagem a um paciente com TAB. Metodologia: Relato de experiência realizado em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), em Fortaleza, no mês março de 2012. Os dados foram coletados através da entrevista, realização do exame mental e consulta ao prontuário. Em seguida, foram analisados qualitativamente e identificados os problemas e os diagnósticos conforme taxonomia dos diagnósticos de enfermagem da NANDA e, por fim, as intervenções cabíveis. Respeitou-se a Resolução 196/96, que trata de pesquisas envolvendo seres humanos (BRASIL, 1996). Resultados: J.P.B., 21 anos, sexo masculino. Diagnosticado com TAB há 11 anos. Internado pela mãe por quadro de depressão, agressividade, ideação suicida e delírios de grandeza. Diagnósticos de enfermagem identificados: Risco de suicídio relacionado ao transtorno psiquiátrico; Risco de violência direcionada a si mesmo relacionado ao estado emocional; Automutilação relacionada ao estado psicótico; Confusão aguda relacionada aos delírios e alucinações; Tristeza crônica relacionada à doença mental crônica. Intervenções de enfermagem: orientar ao paciente sobre a importância da adesão ao tratamento terapêutico, esclarecer dúvidas sobre a medicação, falar sobre o seu estado de saúde utilizando os métodos da comunicação terapêutica, demonstrar interesse pela sua melhora de saúde, explicar a doença, determinar presença e grau de risco de suicídio, identificar necessidades de segurança, explicar questões importantes de segurança ao paciente e à família, interagir com o paciente em intervalos regulares para transmitir cuidados, facilitar o apoio do paciente pela família e amigos, incentivar ao convívio social, participação em grupos terapêuticos e ajudar o paciente no autocontrole. Conclusão: A assistência de enfermagem ao paciente com TAB é fundamental para garantir que o mesmo possa encarar a doença de uma forma menos agressiva e orientar cuidados de forma humanística e integral, colaborando na melhora da sua qualidade de vida e para a reintegração do mesmo na sociedade.