Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS : ENFOQUE NO PACIENTE TERMINAL
Autores
MARIA ANDREIA SOARES DA SILVA (Relator)
INDAYANNA TEIXEIRA DE PAULA
ALYNE RODRIGUES DE BRITO
JAKELINA ROGÉRIO NOGUEIRA
MARIA DE FÁTIMA NOBRE DANTAS
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O conceito de cuidados paliativos teve origem no movimento hospice, originado por Cecily Saunders disseminando uma nova filosofia sobre o cuidar, contendo dois elementos fundamentais: o controle efetivo da dor e de outros sintomas decorrentes dos tratamentos em fase avançada das doenças e o cuidado abrangendo as dimensões psicológicas, sociais e espirituais de pacientes e suas famílias. Começou então a ser introduzido um novo conceito de cuidar, e não só curar, focado no paciente até o final de sua vida.Neste sentido, a atuação da enfermagem é indispensável para proporcionar um aproveitamento da melhor forma possível do tempo que resta ao paciente terminal. OBJETIVO: Apresentar um levantamento bibliográfico de estudos publicados a cerca dos conhecimentos dos profissionais de saúde que atuam com cuidados paliativos em pacientes terminais. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada na base de dados SCIELO, manuais de cuidados paliativos e Revista Brasileira de Cuidados Paliativos. Foi utilizado o seguinte critério de inclusão: vinte artigos de 2005-2011, onde a busca dos mesmos ocorreram nos meses de maio e junho de 2012. RESULTADOS: De acordo com estes estudos, avaliou-se que a tecnologia em saúde e as possibilidades terapêuticas são inquestionáveis, mas ensejam a possibilidade de prolongamento da vida a qualquer custo, implicando muitas vezes em tratamentos injustificáveis. Um dos grandes objetivos do cuidado paliativo é acrescentar qualidade de vida aos dias e não dias à vida, o que representa um grande desafio para a equipe de enfermagem, mais diretamente presente nessa situação.No controle de sintomas, incluindo a dor, é imprescindível que o enfermeiro possua conhecimentos específicos, de modo a ser capaz de proceder à identificação precoce, planejando, implementando e avaliando as intervenções mais adequadas, de caráter autônomo e/ou interdependente. É esperado também que o enfermeiro se paute pelo respeito, empatia, escuta ativa, diálogo, atenção e autenticidade, criando condições para a expressão de sentimentos e a verbalização de dúvidas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Admitir que apenas porque não há cura e que o paciente é terminal, não significa que não há mais o que fazer. Ao contrário, surgem inúmeras possibilidades a serem oferecidas ao paciente e sua família. Cuidar exige muito mais do que conhecimentos técnico-científicos, requer também um relacionamento interpessoal de valorização.