Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES PORTADORES DE LESÃO MEDULAR | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Determinantes de vida e trabalho | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| INTRODUÇÃO: O trauma raquimedular (TRM) é uma agressão à medula espinhal que pode ocasionar danos neurológicos, tais como alterações da função motora, sensitiva e autônoma, ocorrendo predominantemente nos homens em idade produtiva. A medula pode ser lesada por corpos estranhos ou por processos relacionados a uma vascularização deficiente, causando danos à mielina e aos axônios. O TRM envolve uma série de complicações, dentre elas o choque medular, que representa uma repentina perda da atividade reflexa na medula espinhal abaixo do nível do trauma, desencadeando efeitos indesejáveis no organismo do paciente, implicando em ações de enfermagem que promovam a manutenção ou o reestabelecimento da saúde. OBJETIVO: Apresentar um levantamento bibliográfico de estudos publicados a cerca dos conhecimentos dos profissionais de saúde que atuam com pacientes portadores de lesão medular. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada na base de dados SCIELO. Foi utilizado o seguinte critério de inclusão: quinze artigos de 2003-2011, onde a busca dos mesmos ocorreram nos meses de maio e junho de 2012. RESULTADOS: As metas para a reabilitação do paciente com lesão medular são estabelecidas conjuntamente entre o enfermeiro,demais terapeutas, família e do paciente,considerando as expectativas deste.Este processo deve ser o mais precoce possível, desde a fase pré-hospitalar de assistência com a manipulação e imobilização adequadas da vítima, na fase aguda e após no ambiente domiciliar. O maior desafio é a prevenção das complicações ou de incapacidades secundárias que, se contornadas, melhoram gradativamente o potencial funcional dos pacientes. Devem ser traçados planos interventivos de enfermagem para complicações relacionadas a : TVP, insuficiência respiratória, úlcera por pressão, disreflexia autonômica, infecções, bexiga neurogênica, disfunção intestinal, hipotensão ortostática e alterações psicossociais. As intervenções de enfermagem não trazem de volta os movimentos perdidos, mas permitem a convivência com a incapacidade de maneira digna e com melhor qualidade de vida.CONCLUSÃO: A assistência de enfermagem no processo de reabilitação tem por principio a Sistematização da Assistência, auxiliando o paciente a viver com o mínimo de dependência, dentro de suas condições. Enfermeiros são peças fundamentais para o bom andamento do trabalho de reabilitação. | ||||||