Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título RISCOS OCUPACIONAIS VIVENCIADOS PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM NO SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA DE UM HOSPITAL D
Autores
JOSE NATHAN BRASIL MEDEIROS (Relator)
ARIELLE WIGNNA BRASIL ABRANTES
BETÂNIA MARIA PEREIRA DOS SANTOS
SYMARA ABRANTES ALBUQUERQUE OLIVEIRA CABRAL
HELBERSON YURI ALVES LOPES
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A área de Urgência e Emergência é considerada um importante componente da assistência à saúde, constitui uma das portas de entrada do Sistema Único de Saúde, com finalidade de acolher de forma imediata indivíduos com risco iminente de vida. Os trabalhadores de Enfermagem estão expostos aos fatores de riscos ocupacionais que podem causar danos à saúde. Essa análise busca enfatizar o aspecto preventivo, ou seja, atuar no controle e eliminação dos riscos na fonte, e não após a ocorrência de acidentes e doenças. OBJETIVO: Identificar os riscos ocupacionais vivenciados pela equipe de enfermagem no setor de urgência e emergência hospitalar. METODOLOGIA: Estudo exploratório e descritivo, com abordagem quanti-qualitativa, realizado com 14 Enfermeiros e 31 Técnicos de Enfermagem de um Hospital Público da cidade de Cajazeiras-PB. Os dados foram coletados, durante o mês de setembro de 2011, após permissão da Instituição e aprovação do Comitê de Ética, conforme Comprovante de Aprovação – 0389.0.133.000-1, através de um questionário semiestruturado, sendo posteriormente, apresentados em tabelas e discutidos. RESULTADOS: Os riscos ocupacionais verificados foram: riscos químicos (exposição a substâncias químicas); riscos ergonômicos (esforço físico exercido em postura incorreta, excessivo, local de repouso não garante condições satisfatórias para o descanso; riscos de acidentes (não existe saída de emergência em números e locais adequados); riscos biológicos (a maioria dos profissionais trabalham utilizando adornos, outros não possuem o esquema vacinal para hepatite B e antitetânica completos, realizam punção periférica sem luvas, possuem hábito de reencapar agulhas de seringas. Alguns profissionais, sofreram acidentes de trabalho com material potencialmente contaminado, sem equipamento de proteção individual; riscos psicossociais (sobrecarga de papéis, excesso de responsabilidade, estresse, longas horas de trabalho); contraditoriamente, os riscos físicos não foram identificados neste estudo. CONCLUSÃO: Reforça-se na Instituição desse estudo a criação de um Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, implantação de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e consequente elaboração de um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, enfatizando a educação e capacitação em saúde, preconizadas pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego.