Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DE VIDA NA VELHICE: DESAFIOS E POTENCIALIDADES
Autores
CINARA MARIA FEITOSA BELEZA (Relator)
MARIA DO LIVRAMENTO FORTES FIGUEIREDO
LÍVIA CARVALHO PEREIRA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Na velhice, a qualidade de vida ultrapassa os limites da responsabilidade pessoal e deve ser vista como um projeto de caráter sociocultural; que depende de vários fatores como uma boa saúde física e mental, o controle cognitivo, a satisfação, o status social, a continuidade de papéis familiares e sociais, as relações interpessoais, a autonomia, a independência e um estilo de vida ativo. OBJETIVO: Descrever a importância do reconhecimento das necessidades e expectativas da população idosa para a preservação da sua qualidade de vida. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, cujo fenômeno de análise é o objeto de estudo de uma pesquisa do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal do Piauí (UFPI). RESULTADOS: A qualidade de vida baseia-se na percepção que o indivíduo tem de sua posição na vida de acordo com a sua cultura e o sistema de valores em que vive, e em relação a seus objetivos, expectativas e preocupações. À medida que a pessoa envelhece, sua qualidade de vida se vê determinada por sua capacidade de manutenção da saúde em todos os aspectos da vida: físico, social, psíquico e espiritual. E, dentre os fatores que mais afetam o bem-estar das pessoas idosas, destaca-se a perda da independência, a falta de uma rede de apoio social e dificuldades econômicas. Daí a importância do apoio das instituições políticas e sociais, da família, da rede de amigos e dos grupos de interesse comuns, na implementação e manutenção do envelhecimento de maneira ativa aliado a uma participação eficaz na sociedade. CONCLUSÃO: Compreender como os idosos percebem o processo de envelhecimento, associado à ideia de qualidade de vida, permite aos profissionais de saúde pensar em estratégias de saúde para além do enfoque na doença. Contudo, esse é um empreendimento que não depende apenas dos provedores em cuidados de saúde, mas também de gestores e políticos; para que, em conjunto, sejam capazes de melhorar a vida diária e a qualidade de vida da população idosa; além de fator essencial a ser considerado quando se propõem alternativas válidas de intervenção, tanto em programas gerontogeriátricos quanto em políticas sociais gerais.