Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título A IMPORTÂNCIA DA HIGIENIZAÇÃO SIMPLES DAS MÃOS NO AMBIENTE HOSPITALAR
Autores
TALITA DE ARÊA SANTOS (Relator)
MARIA CONCEIÇÃO DE MORAIS CUNHA SANTOS
YSIS LUCY VIEIRA MARQUES
JACIARA DE ARAÚJO BORGES
ALINE RAQUEL DE SOUSA NOGUEIRA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A higienização das mãos é conhecida e recomendada como prática obrigatória para profissionais da área da saúde, desde 1846, baseada na constatação de sua eficácia na redução das infecções e, consequentemente, de mortalidade entre os pacientes. Com a introdução das práticas de higienização das mãos, a redução imediata da microbiota transitória das mãos tem sido verificada. Embora não haja dúvidas a respeito da eficácia da higienização das mãos e da simplicidade dessa prática, uma baixa adesão à higienização das mãos tem sido reportada por diversos estudos em todo o mundo. OBJETIVOS: Identificar a importância da higienização simples das mãos no ambiente hospitalar. METODOLOGIA: Consiste em uma pesquisa bibliográfica, onde se realizou seleção eletrônica de artigos científicos publicados na base de dados SCIELO, no período de 2009 a 2010. RESULTADOS: A infecção hospitalar representa importante problema de saúde pública, tanto no Brasil quanto no mundo, constituindo risco à saúde dos usuários dos hospitais. A sua prevenção e controle dependem, em grande parte, da adesão dos profissionais da área da saúde às medidas preventivas. Apesar da importância epidemiológica da higienização das mãos na prevenção das infecções hospitalares, a adesão a essa medida tem se constituído em um dos maiores desafios para as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH. Frequentemente, as infecções hospitalares são associadas à baixa adesão dos profissionais da área da saúde à higienização das mãos. CONCLUSÃO: O uso de práticas tradicionais e formais de ensino, utilizadas nos programas de educação continuada, quase sempre associadas à impressão de punições, não consegue atingir de maneira eficaz o receptor, prejudicando o resultado final. Deve-se repensar a prática profissional, enquanto facilitadores do controle de infecção, nos processos de educação permanente, visando a profilaxia e controle de infecção em serviços de saúde.