Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título MODIFICAÇÕES PSICOFISIOLÓGICAS EM JOVENS PORTADORES DE DIABETES MELLITUS TIPO I EM USO DA BOMBA DE INSULINA
Autores
GÉSSICA VIRGÍNIO FERNANDES (Relator)
LUANA GISLENE HERCLANO LEMOS
LUZIBÊNIA LEAL DE OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Segundo Fernandes et al. (2005), a Diabetes Mellitus tipo I acomete principalmente crianças e jovens com idade inferior à 20 anos. A falta de adaptação escolar devido às consequentes hospitalizações, a privação de determinados alimentos e a dependência da aplicação recorrente de insulina podem levar o jovem portador a desenvolver incertezas quanto à qualidade do tratamento e ao seu futuro. OBJETIVO: Avaliar as modificações nos hábitos diários de adolescentes portadores de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) decorrentes do tratamento com bomba para infusão subcutânea contínua de insulina (ISCI) e avaliar a eficácia desse tratamento no controle glicêmico. METODOLOGIA: Foi realizada uma leitura prévia de publicações em torno das alterações psicofisiológicas após o uso da ISCI, que levou a adoção dos descritores: diabetes mellitus, tipo de tratamento e Enfermagem. Foram eleitas as bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Banco de Teses de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e realizada uma pesquisa integrada. Como limites para a pesquisa foram adotadas o período de 2007 a 2011, língua portuguesa e Free-full-text. A pesquisa se deu no mês de junho de 2011. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Os diversos tipos de terapia medicamentosa para o tratamento da DMI são focados principalmente na insulinoterapia, o que deixa o usuário com limitações e comprometimento do estilo de vida. As vantagens do uso da infusão de insulina subcutânea contínua (IISC) vão desde a redução da percepção do local de aplicação, aumento da flexibilidade de horário para alimentação até melhora no controle glicêmico. Segundo estudo, Mack-Fogg et al. (2005) concluíram que com a IISC que houve redução da HbA1c média, os episódios hipoglicêmicos diminuíram e houve aumento nos escores do índice de massa corporal (IMC). Desse modo, o reconhecimento pelo profissional de Enfermagem da melhoria na conduta terapêutica através da IISC possibilita uma maior recuperação de pacientes jovens com DMI no âmbito psicofisiológico. CONCLUSÃO: Aponta para a necessidade do Enfermeiro conhecer o sucesso terapêutico da infusão de insulina subcutânea contínua (IISC) em pacientes jovens, resultando em diversas modificações psicofisiológicas benéficas focadas no autocuidado.