Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CUIDADOS INTENSIVOS DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE DIABETES INSÍPIDOS
Autores
PRYSCYLLA SOARES SOUZA LOPES (Relator)
LARISSA CASTRO DE ARAÚJO OLIVEIRA
MICHELE TATIANE DE SOUZA SOARES
ANA KAROLINNE DOS ANJOS ALVES
ELIZADRA PEREIRA TRINDADE
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O diabetes insípido é um transtorno raro que é caracterizado por alteração na concentração do filtrado urinário, com conseqüente desenvolvimento de urina hipotônica, levando a dificuldade na concentração de urina, é um distúrbio do lobo posterior da hipófise devido à deficiência da vassopressina. A D.I pode apresentar-se como: neurogênico, desencadeado pela deficiência do Hormônio Antidiurético (ADH), e nefrogênica que surge da inaptidão ou falha dos túbulos renais em responder ao ADH. OBJETIVO: Identificar na literatura artigos que versem sobre os cuidados intensivos de enfermagem ao portador de Diabetes Insípidos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão de literatura, realizado na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), onde foram analisados artigos científicos sobre a temática. RESULTADOS: Diante do que já vem sido abordado, é possível perceber que a D.I é silenciosa e pode ser confundida com a diabetes mellitus, por apresentar poliúria e polidipsia, porém não apresenta alterações de glicose no sangue. O enfermeiro intensivista deve estar atento e realizar exame físico focalizado em pacientes com alterações metabólicas e cerebrais, atentando para os seguintes sinais e sintomas que auxiliarão no diagnóstico: poliúria, com volume urinário maior que três litros, podendo chegar até 18 litros em 24hs, osmolalidade urinária maior que 600mOsm/Kg, osmolalidade plasmática maior que 295mOsm/Kg e sódio plasmático maior que 147mEq/L. Após o diagnóstico, deve-se iniciar o tratamento específico, com a administração do hormônio ADH e reposição hídrica e eletrolítica de forma criteriosa, para evitar desconpensação e morte do paciente por desidratação severa, é importante a realização de exames laboratoriais, sumário de urina e exames de imagem, que auxiliaram no diagnóstico e tratamento. Os exames de imagens podem identificar a existência de tumor na região do hipotálamo e a possibilidade de intervenção cirúrgica. O tratamento para os tipos de D.I difere um pouco, sendo um a base de diuréticos tiazidicos, e inibidores da prostaglandina, e o outro com a reposição da desmopressina, a administração se da de acordo com a necessidade do paciente, o tratamento é interrupto, pois a DI não tem cura. CONCLUSÃO: Para o cuidado adequado aos pacientes com DI é importante que a equipe de enfermagem seja qualificada e humanizada, considerando o paciente de forma holística, respeitando seus princípios e valores.