Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título RELAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM COM A FAMÍLIA DA CRIANÇA/ADOLESCENTE HOSPITALIZADO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Autores
ERICKA HOLMES AMORIM (Relator)
IJALY PATRÍCIA PINHEIRO CABRAL
MAYARA KARLA DOS SANTOS NUNES
MARIA BETÂNIA LACERDA
WALNÍZIA KÉSSIA BATISTA OLEGÁRIO
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A assistência de enfermagem vem sofrendo modificações ao longo do tempo. No Brasil, a criação da Lei Estatuto da Criança e Adolescente, com o objetivo de humanizar a internação, passou a recomendar a permanência da mãe junto à criança hospitalizada, valorizando assim a importância da família no processo de recuperação da criança e adolescente 2,3. Apesar disso, são inúmeras as dificuldades encontradas, a começar pela relação entre a equipe de enfermagem e os familiares 3,4. É uma situação crítica e que na maioria das vezes ambas as partes permanecem bloqueadas, devido a falta de diálogo, a não explicação de procedimentos à mãe, ou muitas vezes a maneira como este é feito 1,5. OBJETIVOS: Identificar a interação entre os profissionais da equipe de enfermagem com os familiares e crianças/adolescentes hospitalizados, para assim compreendermos a dinâmica existente na relação ao binômio criança-família, ressaltando a importância da boa relação entre equipe de enfermagem e família durante a hospitalização. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico, com análise qualitativa, realizado no período entre Abril/Junho de 2012 na busca por artigos e periódicos disponíveis em bases de dados eletrônicas (BVS), publicados entre 2004-2010. RESULTADOS: As pesquisas mostram que a hospitalização é para a criança uma experiência estressante e que necessita de profunda adaptação, a qual pode ser amenizada pela participação da família, além da disponibilidade afetiva dos trabalhadores da saúde, sendo para isso imprescindível a existência de uma relação adequada entre família e equipe de enfermagem, a qual deverá valorizar os cuidados de ambas as partes. CONCLUSÃO: Se faz necessário que a assistência hospitalar seja centrada nas necessidades da criança doente e não apenas na sua patologia. Logo os profissionais da equipe de enfermagem devem dirigir o seu olhar para a família como objeto do cuidado durante a hospitalização, em um processo de produção de relações e intervenções, fazendo com que a mesma participe diretamente do cuidado e recuperação da criança.