Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ESCALAS DE RASTREAMENTO DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores
PRISCILA LOPES ARAÚJO (Relator)
LARYSSA KAROLYNE COSTA DANTAS
RAÍSA BARBOSA DE ANDRADE
YRIS LUANA RODRIGUES DA SILVA
MARIA CIDNEY DA SILVA SOARES
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A depressão pós-parto (DPP) consiste em um sofrimento psíquico, cujo os sintomas podem estar presente nas primeiras quatro semanas até um ano do puerpério. A depressão é caracterizada quando os sintomas persistem por pelo menos duas semanas: choro recorrente, desânimo, incapacidade em lidar com novas situações, alteração do padrão do sono. OBJETIVO: O estudo apresentou como objetivo analisar na literatura a aplicabilidade das escalas de rastreamento da depressão pós-parto. METODOLOGIA: Tratou-se de uma revisão sistemática, na qual foram selecionados oito periódicos nacionais indexados nas bases de dados Bireme, Lilacs e SciELO. Foram considerados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Depressão Pós-Parto, Depressão Puerperal e Saúde da Mulher. Optou-se por critérios de inclusão: ser artigos de relato de pesquisa, escritos em português, entre os anos de 2005 a 2010, e foram excluídos artigos de revisão da literatura. RESULTADOS: Existem atualmente no mundo quatro tipos de escalas para rastreamento da DPP, que consiste em um instrumento relevante para identificação precoce da doença, sendo que a de Edimburg Depression Postpartum Scale (EDPS) e Pospartum Depression Screening Scale (PDSS) já foram validadas no Brasil. Nos estudos realizados no país, a escala mais utilizada foi a EDPS, por ser considerada de fácil aplicação, e utilizou-se com escore entre 10 a 13 pontos. A quantidade de mulheres que participaram das pesquisas variaram entre 70 e 292 participantes. A idade mínima das mulheres era de 15 anos e a máxima de 50 anos. A aplicação da escala ocorreu entre a primeira e vigésima sexta semana do puerpério. De acordo com as escalas a DPP foi identificada valores entre 18% a 39,4%, representando quantitativo bastante elevado. CONCLUSÃO: A DPP consiste em um problema de saúde pública por ser uma doença prevalente e subdiagnosticada na sociedade. As escalas de rastreamento são muito citadas e utilizadas em pesquisas brasileiras, no entanto, não se observa a inclusão desse instrumento na rotina de profissionais da saúde. Tal atitude pode ser justificada pela falta de conhecimento da sua existência pelos profissionais, por considerarem extensas e pelo desperdício de tempo em preenchê-las.